O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Setúbal (PMEPC) descreve que “o risco é definido como a probabilidade de ocorrência de um processo ou ação perigosa e respetiva estimativa das suas consequências sobre pessoas, bens e ambiente”, hierarquizando, os cinco riscos que se considera poderem afetar com maior nível de consequências o território de Setúbal.
Para cada um desses riscos, e de acordo com o PMEPC, o Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros desenvolve e dinamiza um conjunto de medidas de prevenção para aumento da segurança das populações e seus bens:

  • Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios;
  • Articulação do Parque Natural da Arrábida (PNA) com as instituições e entidades envolvidas no combate aos incêndios no PNA;
  • Plano de Prevenção e Combate aos Fogos Florestais;
  • Plano prévio de intervenção em incêndios;
  • Estruturas de apoio e intervenção no terreno nomeadamente, postos de vigia, brigadas de fiscalização, viaturas todo o terreno de intervenção rápida com tripulação para 1ª intervenção;
  • Sistema de vídeo vigilância;
  • Dispositivo contra incêndios dotado de meios aéreos e equipas de 1ª intervenção na fase mais gravosa de julho a setembro;
  • Disponibilização de informação no sítio da Proteção Civil Municipal;
  • Distribuição de folhetos e utilização de outdoors de sensibilização para a prevenção de incêndios;
  • Calendarização de modelo de rejuvenescimento de equipamento eletrónico de vigilância;
  • Politica de captação de voluntariado para ações de vigilância;
  • Monitorização e criação de banco de dados através de estação meteorológica no concelho;
  • Redefinição de pontos de vigilância nas zonas com maior risco de incêndio às equipas de 1ª intervenção;
  • Corte de espécies arbóreas de pequeno e médio com inserção de dispositivo “mosaico” nos pontos críticos.
  • Sensibilização à população escolar com distribuição de folhetos informativos de como agir durante e após a ocorrência de um sismo;
  • Execução de simulacros nos estabelecimentos de ensino;
  • Distribuição de folhetos à população com informação a ser utilizada antes e depois do efeito do sismo;
  • Publicação no sítio da proteção civil municipal de informação com medidas de autoproteção e de como agir em diferentes situações antes e depois do sismo;
  • Cumprimento do Regulamento de Ação Sísmica (RSA);
  • Programa de verificação ao edificado com necessidades de intervenção e reforço estrutural;
  • Definir áreas a evitar pelas pessoas em caso de sismo;
  • Refrescamento do plano de resposta ao sismo em conformidade com o aumento de população e fogos habitacionais;
  • Definição no Plano Municipal de Ordenamento do Território e Plano Diretor Municipal de áreas referenciadas de risco sísmico acrescido;
  • Plano Especial de Emergência para o risco sísmico.
  • Distribuição por correio de folheto informativo à população nas zonas de risco indicando as medidas de autoproteção e de como atuar em caso de inundação;
  • Informação pelos jornais locais do teor do folheto informativo;
  • Sistema de Alerta e Aviso através dos órgãos responsáveis;
  • Limpeza periódica do sistema de escoamento das águas pluviais;
  • Definição das áreas de risco com restrição de ocupação no Plano Municipal de Ordenamento do Território / Plano Diretor Municipal;
  • Inserção das áreas críticas com risco de inundação associado ao Plano Diretor Municipal;
  • Incrementar a divulgação à população do plano de contingência e da sua interligação com os agentes de proteção civil;
  • Ações de formação práticas nas escolas básicas e do 2º ciclo;
  • Execução de obras para a modernização das condutas de escoamento das águas pluviais.

Acidentes em estabelecimentos industriais envolvendo matérias perigosas com impacto fora do perímetro das instalações:

  • Plano de Emergência Externo.
  • Plano de Emergência Interno (PEI) em cada empresa.
  • Monitorização de circulação de pessoas nas áreas adjacentes.
  • Equipas de bombeiros preparados para atuação em cenários industriais com matérias perigosas.
  • Equipa de 1ª intervenção especializada.
  • Cumprimento da diretiva Seveso pelos estabelecimentos abrangidas.
  • Regulação de circulação de pessoas no aterro industrial da Mitrena.
  • Cumprimento das normas de prevenção e segurança nas áreas adjacentes às indústrias.
  • Execução de simulacros do PEI.
  • Atualização da carta de risco da zona industrial da Mitrena.
  • Fornecimento de informação pertinente do PEI às entidades da Proteção Civil de Setúbal.
  • Implementar um sistema de aviso às populações.
  • Atualização do Plano de Emergência Especial.
  • Inserção no PDM de mecanismos que possibilitem a implementação de políticas mitigadoras de acidentes graves nesta área.
  • Plano de resposta à execução de evacuação de áreas próximas do Parque Industrial da Mitrena.
  • Distribuição de folhetos à população com informação a ser utilizada antes e depois da ação do Tsunami nas zonas de risco;
  • Publicação no sítio da proteção civil municipal de informação com medidas de autoproteção e de interação nas situações antes e depois do Tsunami;
  • Sensibilização à população escolar com distribuição de folhetos informativos de como agir após a ocorrência de um Tsunami;
  • Conferências e debates no concelho sobre o sistema de alerta para Tsunamis;
  • Inserção da zona ribeirinha e zonas Húmidas no Plano Municipal de Ordenamento do Território e Plano Diretor Municipal de modo a inibir construções na zona de risco;
  • Sistema de deteção e alerta de Tsunami;
  • Impermeabilização de estruturas sensíveis, na zona ribeirinha;
  • Plano de contingência adaptado ao novo reticulado habitacional e ao número de habitantes;
  • Informação disponível no sítio da proteção civil municipal com medidas de autoproteção e mitigação em inglês, assim como em línguas adaptadas às comunidades de Leste;
  • Inserção de informação nos folhetos a distribuir em inglês, principalmente na época de julho a setembro;
  • Informação sobre medidas de autoproteção em outdoors nas praias do PNA.