Anel de rega desenvolve Parque Urbano da Várzea

A criação de um anel de rega e o início da plantação de mais de mil de árvores são os mais recentes investimentos da Câmara Municipal de Setúbal no desenvolvimento do Parque Urbano da Várzea.


As operações, a decorrer desde o início de fevereiro, assumem particular importância para o reforço da Várzea na função de parque urbano, constituindo uma prioridade da autarquia para a reabilitação daquela zona da cidade enquanto espaço privilegiado de lazer e de fruição pública.

O anel de rega, que se traduz na criação de um sistema primário de abastecimento de água para o parque, é executado com o objetivo de implementar um sistema de valorização eco-hidrológica do espaço envolvente da Ribeira do Livramento, em que se inclui a conceção da rede de rega dos espaços verdes arbustivos e arbóreos.

Nesta operação, com a duração prevista de quatro meses e assegurada por uma empreitada orçada em perto de 600 mil euros, é criado um sistema de rega fixo enterrado, em toda a envolvência daquele espaço, o qual é alimentado a partir de dois furos e pressurizado através de um grupo hidropressor.

Este sistema em criação no futuro Parque Urbano da Várzea é automatizado e inclui uma estação meteorológica, o que possibilita uma rega sustentável, económica e promotora do uso racional da água, imperativo ambiental transversal à atividade da Câmara Municipal de Setúbal.

A rede possui tomadas de água para, em caso de avaria da rega mecânica, assegurar o abastecimento alternativo, garantindo-se, assim, a sobrevivência da vegetação, e de um sistema seccionamento de válvulas, para que o todo não seja afetado caso se verifique uma avaria numa parte.

No caso dos relvados/prados e nas grelhas de enrelvamento, a rega é feita por aspersão, tendo como emissores bicos rotores e aspersores de turbina escamoteáveis, enquanto os maciços herbáceos/arbustivos e as árvores em caldeira são regados pelo método gota a gota superficial, com emissores integrados em tubagem.

A intervenção contempla ainda a execução de um conjunto de infraestruturas elétricas a implementar no subsolo, para futura alimentação de equipamentos e da iluminação pública a instalar do Parque Urbano da Várzea, solução que permite eliminar as passagens de cabos elétricos na superfície.

Esta obra estruturante, financiada no âmbito de fundos comunitários de apoio à transição climática canalisados através do programa COMPETE 2020, assegura a gestão do ciclo hidrológico e, em simultâneo, valoriza a riqueza e biodiversidade, com a adoção de soluções de engenharia natural.

Em simultâneo com a obra de construção do anel de rega, arrancou a segunda fase de plantações de arvoredo na Várzea, num total de 1290 espécimes, incluindo pinheiros, freixos, choupos, salgueiros e oliveiras, carvalhos e tílias, para reforço do estrato arbóreo daquele que será o maior parque urbano do concelho.

As plantações, executadas pelos serviços camarários, tarefa para a qual se podem juntar voluntários, são acompanhadas por um reforçado composto de plantação, ao qual foi adicionado um condicionador que permite aumentar capacidade de retenção de água da rega e melhorar o uso e disponibilização de nutrientes.

Perto de três centenas de árvores, as quais foram adquiridas no âmbito da candidatura 06/REACT-EU/2021, com financiamento para apoios às alterações climáticas através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, foram já plantadas, sendo que os trabalhos prosseguem nas próximas semanas.

 

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