Um espetáculo de dança do coreógrafo e encenador Victor Hugo Pontes, que se estreou Setúbal em duas sessões realizadas nos dias 24 e 25 de setembro no Fórum Municipal Luísa Todi, derrubou barreiras sobre a perceção comum da condição humana.
“Corpo Clandestino” apresentou-se na principal sala de espetáculos setubalense para romper com perspetivas padronizadas e desencadear um novo olhar sobre a diferença com o objetivo de incentivar o público a construir uma visão individual do espetáculo e mostrar de que forma podemos todos ocupar e partilhar o mesmo mundo.
Em palco, sete artistas deram, literalmente, o corpo ao manifesto, com os bailarinos Ana Afonso, Andreia, Gaya, Joãozinho, Mafalda, Paulo e Valter a dançar ao ritmo de música de Joana Gama e Luís Fernandes, num espetáculo que derrubou barreiras e inquietou o público num exercício de deslocamento e recomposição.
“Corpo Clandestino”, inserido no programa das Comemorações Bocagianas 2022, contou com duas sessões, a de estreia, na noite de dia 24, a qual contou com a presença do vereador da Cultura na Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pina, a segunda realizada na tarde de 25.
O espetáculo “Corpo Clandestino”, inspirado na obra de Franz Kafka “A Metamorfose”, foi desenvolvido em Setúbal por Victor Hugo Pontes em residência artística dinamizada no espaço A Gráfica no âmbito da plataforma de criação artística da Câmara Municipal “Rota Clandestina”, com direção artística de Renzo Barsotti.
