A Área Metropolitana de Lisboa lançou um concurso público internacional, no valor de 2,8 milhões de euros, para aquisição de uma plataforma central tecnológica de gestão integrada que reforça a qualidade do serviço público de transporte rodoviário na região.
A plataforma é mais um elemento essencial para a concretização da infraestrutura tecnológica integradora de serviços e sistemas inteligentes de transportes que a AML está a desenvolver, em que se incluem os sistemas de bilhética e de informação ao público.
Este instrumento será responsável pela gestão de dados, pela disponibilização de informação para serviços abertos e pela prestação de serviços exclusivos e serviços internos, essenciais ao exercício das competências da Área Metropolitana de Lisboa enquanto autoridade de transportes.
A melhoria dos serviços prestados aos passageiros de transportes públicos e, simultaneamente, a promoção de uma maior interoperabilidade e integração entre os serviços dos diferentes operadores na região são objetivos da aquisição da plataforma central tecnológica.
As propostas para o concurso, designado de 021/CEML/2021 e disponível para consulta online na saphetygov, devem ser apresentadas até 4 de março.
Este concurso é mais um passo no caminho da operacionalização do novo serviço de transporte rodoviário de passageiros na região, que deverá entrar em funcionamento no final do ano com uma oferta reforçada, “maior eficiência, maior sustentabilidade ambiental, melhor qualidade do serviço, rejuvenescimento substancial da frota, mais responsabilidade social, melhor imagem, informação mais completa e maior foco nos utentes”, sublinha a AML.
A rede, desenhada de raiz durante cerca de um ano, vai cobrir os 18 municípios da região, incluindo Setúbal, com cerca de 600 linhas rodoviárias que servem 2,7 milhões de utentes, o que se traduz num aumento de cerca de 40 por cento face aos serviços de transporte rodoviário atualmente existentes.
O novo serviço público de transporte rodoviário, que passa a operar com uma imagem e marca única, a Carris Metropolitana, resulta de um concurso internacional no valor de 1200 milhões de euros, lançado pela AML em fevereiro do ano passado, e está subdividido em quatro zonas.
A noroeste, estão abrangidos os municípios da Amadora, de Oeiras, de Sintra e intermunicipais de ligação a Lisboa e Cascais. A nordeste, estão as carreiras nos concelhos de Mafra, de Loures, de Odivelas, de Vila Franca de Xira e intermunicipais de ligação a Lisboa.
A sudoeste, incluem-se os municípios de Almada, do Seixal, de Sesimbra e intermunicipais de ligação ao Barreiro e a Lisboa. Já a zona sudeste contempla os concelhos de Alcochete, da Moita, do Montijo, de Palmela, de Setúbal e intermunicipais de ligação ao Barreiro e a Lisboa.
