No encontro, com base no ensaio “A Arte, o Artista e a Sociedade”, de Álvaro Cunhal, publicado em 1996, realizado na Casa da Cultura, Manuel Augusto Araújo, assessor de Cultura na Câmara Municipal de Setúbal, realçou que, hoje, “as artes plásticas são essencialmente um mercado dos artigos de luxo”.

A conferência “Atualidade e Urgência de ‘A Arte, o Artista e a Sociedade’” serviu para demonstrar em que aspetos o ensaio mantém uma contemporaneidade. Todas as teses apresentadas na obra foram analisadas, com especial atenção à importância da inovação formal na perspetiva de Álvaro Cunhal.

A conferência, do ciclo “Álvaro Cunhal e as Artes”, é dinamizada no âmbito do programa comemorativo local do centenário do líder histórico do PCP, organizado pela Câmara Municipal de Setúbal.

O ensaio motiva duas sessões com leituras de textos da obra, a primeira, doa 30, a cargo do Teatro Animação de Setúbal, a segunda, a 1 de dezembro, pelo Teatro do Elefante. Estas iniciativas decorrem na Casa da Cultura, às 16h00.