A Câmara Municipal está a modernizar o sistema de deposição de resíduos sólidos urbanos com a instalação de mais de sete dezenas de contentores enterrados, incluindo ecopontos, numa operação de melhoria da qualidade de vida urbana.


Os equipamentos, mais funcionais e com melhor capacidade de integração na malha urbana, são instalados em diversas zonas, num investimento, orçado em cerca de 400 mil euros, que favorece a imagem da cidade e aumenta as condições de higiene e salubridade ao retirar da via pública contentores convencionais de superfície.

Os novos sistemas, com maior volume de deposição, destinam-se, na grande maioria, a substituir a contentorização de resíduos indiferenciados de superfície em vários pontos urbanos, como são os casos das avenidas Luísa Todi, Mariano de Carvalho e Dr. António Rodrigues Manito.

A operação inclui, no entanto, também a substituição e o reforço dos equipamentos de recolha seletiva de resíduos sólidos urbanos, os denominados ecopontos, com recurso a modelos igualmente enterrados, em locais como a Avenida Mariano de Carvalho e as praças Machado dos Santos e Almirante Reis.

Este investimento camarário resulta no incremento da capacidade do sistema municipal de deposição de resíduos. Só na Avenida Luísa Todi, a instalação de novos contentores traduz-se num aumento de 24 metros cúbicos da capacidade de deposição de indiferenciados e de nove quanto à recolha seletiva de papel/cartão.

Todos estes novos equipamentos, fabricados em polietileno de alta densidade, apresentam uma capacidade de armazenamento para resíduos sólidos urbanos de três metros cúbicos cada, ou seja, três mil litros, quando o volume unitário de um contentor convencional é de apenas 800 litros.

Por se tratar de contentores instalados no subsolo, onde a temperatura é inferior à da superfície, a deterioração dos lixos e consequente emissão de cheiros é retardada, o que se traduz em benefícios para o usufruto público e numa maior eficiência de recolha para os serviços municipais.