NBNC - visita da Associação Municípios - sessão temática com moradores dos bairros

O trabalho desenvolvido no âmbito do programa municipal Nosso Bairro, Nossa Cidade e os impactes na gestão da habitação municipal estiveram em destaque numa visita técnica promovida pela Associação de Municípios da Região de Setúbal ao território da Bela Vista. 


A visita aos bairros da Bela Vista e zona envolvente, realizada a 18 de maio no âmbito de um estudo sobre políticas de habitação na região de Setúbal conduzido pela AMRS, contou com a participação de técnicos da associação, bem como dirigentes e técnicos da área da habitação dos municípios de Almada, Barreiro, Palmela, Santiago do Cacém, Seixal e Sesimbra.

A iniciativa, que antecede um plano de workshops, deu a conhecer o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal de Setúbal no quadro da estratégia de participação e organização de moradores do território da Bela Vista, por meio do programa Nosso Bairro, Nossa Cidade.

Na primeira parte da visita, o vereador com a coordenação do programa Nosso Bairro, Nossa Cidade, Carlos Rabaçal, explicou o enquadramento e os objetivos do programa municipal que, em desenvolvimento desde 2012, promove a participação ativa e permanente dos moradores em ações e projetos de melhoria de um vasto território.

Seguiu-se uma apresentação de projetos pelos moradores que integram comissões e grupos de trabalho e que partilharam experiências sobre o processo de organização no qual participaram e as mudanças positivas ocorridas nos cinco bairros abrangidos pelo programa – Alameda das Palmeiras, Bela Vista, Forte da Bela Vista, Manteigadas e Quinta de Santo António.

Num segundo momento da iniciativa, os técnicos da AMRS e dos seis municípios visitaram os espaços Nosso Bairro, Nossa Cidade, as pinturas de arte urbana das empenas da Alameda das Palmeiras, o passeio “Despertar” e as melhorias que os próprios moradores fizeram nos prédios.

O Nosso Bairro, Nossa Cidade envolve moradores, serviços autárquicos e perto de trinta entidades sediadas no território, promovendo ações protagonizadas pelos próprios cidadãos, geradoras da participação das pessoas nas decisões que a elas e à sua comunidade dizem respeito.

Os moradores envolvidos e organizados em grupos participam nas decisões e também nas tarefas inerentes à execução das ações, numa lógica de formação de lideranças e de mobilização popular, com o objetivo de promover a autonomia, a responsabilidade e o crescimento coletivo.