A vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Carla Guerreiro, assinalou, a 21 de outubro, a boa conservação e manutenção efetuada pelas Juntas de Freguesia nos edifícios e equipamentos nas escolas do 1.º ciclo do ensino básico do concelho.


A autarca visitou as três escolas do 1.º ciclo da freguesia do Sado, uma delas com jardim de infância, abrangidas pela transferência de competências da Câmara Municipal para a Junta de Freguesia no que diz respeito à manutenção dos edifícios e espaços exteriores.

No âmbito de uma ronda de visitas pelos estabelecimentos de ensino do concelho, Carla Guerreiro esteve na freguesia do Sado acompanhada da presidente da junta, Marlene Caetano, e do diretor do Agrupamento de Escolas Ordem de Sant’Iago, Pedro Florêncio.

“Com muita felicidade, e isso também se deve ao grande trabalho que as juntas de freguesia fazem, nas nossas visitas verificámos que não há problemas de maior dentro das salas, nem problemas nos edifícios. Há sim, ações de manutenção e conservação que são feitas regularmente. Antigamente, chegávamos a uma escola e não era bem assim”, congratulou-se Carla Guerreiro.

A autarca sublinhou que, agora, “quando há certo tipo de problemas que estão resolvidos”, outros são levantados, o que “é bom”, porque significa que as populações “têm exigência”.

No que diz respeito em concreto às três escolas do 1.º ciclo situadas no Faralhão, considerou que a intenção é, genericamente, ver “qual o futuro dos espaços exteriores”, embora na escola básica e jardim de infância também haja “outras questões a tratar, que têm a ver com a parte exterior do edifício, que precisa de melhoramentos”.

Relativamente àquele estabelecimento de ensino, está a ser equacionado que tipo de equipamento lúdico deve ser colocado no pátio, depois de ter sido retirado o que lá se encontrava.

“Antigamente só se punham escorregas, mas pensamos que possa haver outro tipo de equipamentos que pedagogicamente sejam mais adequados. Se calhar o jardim de infância até beneficia do escorrega, mas as outras crianças já não. É uma questão que vamos abordar durante o ano e até fizemos uma reunião com os pais, onde tratámos desse assunto”, adiantou.

Sobre a EB n.º 1 do Faralhão, também conhecida como da Ponte Seca, Carla Guerreiro afirmou que se trata de “uma escola pequena, quase familiar”, a qual “só precisa de pequenas coisas”, como o “enchimento da caixa de areia” localizada no pátio frontal e melhoramentos no campo de jogos, onde os alunos praticam patinagem nas atividades extracurriculares, “para que possa ser utilizado na prática da Educação Física”.

A presidente da Junta de Freguesia do Sado afirmou que a preocupação atual é perceber, “em conjunto com a Câmara Municipal”, como “estruturar os espaços exteriores” das três escolas, pois nos edifícios “não há grandes problemas”, a não ser “coisas de desgaste que se vão estragando” – autoclismos, chaves de cacifos e fechaduras –, além das pinturas e lavagens de paredes que devem ser feitas “com alguma regularidade”.

Ao referir que os espaços verdes das escolas também são uma prioridade, Marlene Caetano defendeu que se deve pensar “em conjunto com as próprias escolas e com as crianças” qual o formato a dar às áreas exteriores destinadas aos alunos.