Conhecida em Setúbal como “A Velhinha”, a Capricho Setubalense foi fundada a 22 de novembro de 1867, sendo a coletividade mais antiga em atividade no concelho.

O espetáculo do Fórum Luísa Todi, a que assistiu quase meio milhar de pessoas, integrou o programa comemorativo do 150.º aniversário.

A noite contou com a atuação da Banda de Música da Sociedade Musical Capricho Setubalense, dirigida pelo maestro Joaquim Silva.

O conjunto, habitualmente constituído por cerca de trinta elementos, apresentou-se em palco com mais do dobro dos intérpretes.

O avolumado elenco da banda deveu-se a uma iniciativa da coletividade, que convidou antigos músicos a subirem ao palco e tocarem com “A Velhinha”.

Nuno Marques, presidente da Capricho, sublinha que a instituição “é uma coletividade voltada para as pessoas e feita pelas pessoas”, acrescentando que vários dos antigos músicos que aceitaram participar no espetáculo deste fim de semana “ou não vivem em Setúbal ou, simplesmente, há muitos anos que não tocavam sequer”.

A noite incluiu, ainda, as participações de Ana Pereira, em gaita de foles, e da cantora Silvana Faustino, que, entre outros temas, interpretaram “Canção do Mar”, numa homenagem pelo centenário do nascimento do maestro Ferrer Trindade.

Durante a noite foi também projetado um vídeo retrospetivo sobre os 150 anos da Sociedade Musical Capricho Setubalense.