A cerimónia, organizada pelo Núcleo de Setúbal da Liga dos Combatentes, contou com a participação da presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, num ato solene em que estiveram representadas várias entidades públicas, em particular de forças de segurança.

Num dia em que “é celebrada primordialmente a Paz”, Maria das Dores Meira sublinhou que importa respeitar os contributos dos militares “que perderam a vida em circunstâncias brutais” para garantir o futuro de uma Europa que, considera a autarca, cede cada vez mais aos interesses financeiros em detrimento do desenvolvimento das populações.

Como é tradição, durante a cerimónia, dirigida pelo sargento-mor Francisco Rita, do Núcleo de Setúbal da Liga dos Combatentes, depuseram-se flores no monumento, ouviram-se os toques de silêncio, de homenagem aos mortos e de alvorada, interpretados pelo sargento-ajudante de clarim José Mendes, do mesmo núcleo.

No ato marcou também presença uma força militar do Polo Permanente do Regimento de Artilharia n.º 5 de Vendas Novas.

A I Guerra Mundial, que decorreu entre 1914 e 1918, teve a participação ativa de Portugal através de um contingente designado de Corpo Expedicionário Português, força constituída por 107 mil homens, dos quais sete mil morreram em combate e nove mil ficaram feridos durante o conflito.