O vereador Manuel Pisco, da Câmara Municipal de Setúbal, destacou na cerimónia evocativa dos combatentes portugueses, realizada na Praça Almirante Reis, que “as tragédias humanas nunca podem ser esquecidas, já que é o passado que fornece as linhas de reflexão para que tais fenómenos não sucedam no futuro”.

O autarca enalteceu a importância da efeméride que assinala a data de assinatura do armistício que pôs fim à I Guerra Mundial, em 1918, já que “são as celebrações que dão um sentido prático para todos refletirem, tanto os governantes como o povo que forma as nações”, empenhamento, sublinhou, que constitui uma forma de pleno exercício da cidadania.

O presidente do Núcleo de Setúbal da Liga dos Combatentes, Vieira dos Santos, reforçou o “significado altamente nobre” da cerimónia, que “faz com que não se esqueça a dedicação do povo pela pátria”, num conflito que atingiu, de várias formas, muitas famílias portuguesas.

A cerimónia contou com a deposição de flores, seguida de toques de honras militares pela Escola Prática de Artilharia, junto do monumento dedicado aos combatentes da Grande Guerra, em iniciativa organizada pelo Núcleo de Setúbal da Liga dos Combatentes.

Na efeméride, além da Câmara Municipal, estiveram representadas a delegações de Setúbal do Clube Militar dos Oficiais, da Cruz Vermelha Portuguesa, da Associação de Deficientes das Forças Armadas Portuguesas e da Associação dos Especialistas da Força Aérea Portuguesa.

Marcaram ainda presença no ato responsáveis dos comandos locais da PSP e da GNR, da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e da Simarsul.