As sessões, organizadas pela associação Experimentáculo e pela Câmara Municipal de Setúbal, às 21h30, na Sala José Afonso, com bilhetes a um euro, decorrem no âmbito do projeto Clube de Cinema, o qual promove diversos ciclos, como “O Filme da Minha Vida” e “É PORTUGUÊS? NÃO PRESTA!”, realizados no final de 2012, e “Do Livro à 7.ª Arte”, rubrica a apresentar em fevereiro.

A primeira sessão do “Cinema Surrealista”, foi no dia 10 de janeiro, apresentada pelo artista plástico António Galrinho, é com o filme “O Charme Discreto da Burguesia”, de 1972, do espanhol Luis Buñuel, um retrato irónico sobre a hipocrisia da vida burguesa, premiado com o Óscar de melhor filme estrangeiro.

“El Topo”, de 1970, um faroeste vanguardista muito apreciado e divulgado por John Lennon, considerado a obra-prima do realizador chileno Alejandro Jodorowsky, foi exibido no dia 17, com introdução do crítico e promotor cultural João Miguel Fernandes.

Segue-se, a 24, “O Último Capítulo”, do norte-americano Darren Aronofsky, filme de 2006 em que três realidades temporais distintas, nenhuma delas necessariamente real, se cruzam em simbolismos comuns numa narrativa não-linear. Esta sessão é a única sem comentário de apresentação.

A última obra a passar na Casa da Cultura do ciclo “Cinema Surrealista”, dia 31, é “O Meu Vizinho Totoro”, filme de animação aclamado internacionalmente, do japonês Hayao Miyazaki, de 1988, sobre as aventuras de duas raparigas com os espíritos da floresta, apresentado pelo ilustrador setubalense Vítor Nascimento.