Floresta | Imagem Rui Oliveira/Global Imagens

As interações entre as sociedades humanas e as florestas estão em foco no dia 15, às 18h00, na Casa da Baía, na última conferência de um ciclo dinamizado no âmbito da exposição “A Floresta – muito mais do que madeira”.


“Dos Tangíveis aos Intangíveis Florestais: um novo quadro conceptual de suporte à sustentabilidade” dá tema ao encontro conduzido por Paulo Magalhães, comissário da exposição “A Floresta – muito mais do que madeira” e responsável pela Casa Comum da Humanidade em Portugal.

Este especialista afirma que o “Sistema Terrestre é definido por fenómenos globais intangíveis, que não se restringem por fronteiras territoriais” e que, por ser “um bem comum, não se consegue dividir juridicamente”.

Neste sentido, defende a pertinência de um organismo criado recentemente, a Casa Comum da Humanidade, a funcionar junto da Organização das Nações Unidas e que atua como “uma espécie de administrador de condomínio”.

Paulo Magalhães adianta ainda que a Casa Comum da Humanidade “tem como missão liderar a construção de um novo modelo de governação global, de forma a garantir a correta gestão dos recursos comuns”.

A conferência, de entrada gratuita, faz parte de um ciclo de encontros organizado pelo Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra em parceria com a Fundação “la Caixa” e com apoio da Câmara Municipal de Setúbal.

A conferência “Dos Tangíveis aos Intangíveis Florestais: Um Novo Quadro Conceptual de Suporte à Sustentabilidade” integra uma iniciativa que visa refletir sobre temas relacionados com a exposição “A Floresta – Muito mais do que madeira”, patente ao público até 25 de abril no Largo José Afonso.

Esta primeira exposição itinerante em Portugal da Fundação “la Caixa”, numa organização conjunta com o BPI, em parceria com a autarquia, alerta para a importância ambiental, económica e social das florestas, através de diversos recursos, instalados num espaço com 30 por 10 metros.

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 12h00 às 14h00 e das 15h00 às 20h00 e aos sábados, domingos e feriados das 11h00 às 14h00 e das 15h00 às 20h00.

Inclui visitas guiadas para o público em geral, de segunda a sexta-feira às 18h00 e aos sábados, domingos e feriados às 12h00 e às 18h00, e a visitas de grupos escolares, de segunda a sexta-feira das 09h30 às 13h30 e das 15h00 às 17h00, com marcações pelo 211 216 262.

O ciclo de conferências relacionado com esta mostra ambiental, todas na Casa da Baía, às 18h00, foi iniciado a 19 de março, numa sessão sobre “A Árvore e a Cidade”, conduzida por Raquel Pires Lopes, investigadora e estudante de doutoramento em Biologia no Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Professores da Universidade de Aveiro.

Seguiu-se, a 4 de abril, um encontro com o tema “A Relevância do Bosque Ibérico na História Peninsular”, por Jorge Paiva, investigador do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Já no dia 10 decorre a conferência “À Conversa sobre as Plantas Invasoras: o que são, onde estão e como as controlar”, por Elisabete Marchante, investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

O ciclo encerra no dia 15 com a conferência “Dos Tangíveis aos Intangíveis Florestais: Um Novo Quadro Conceptual de Suporte à Sustentabilidade”, por Paulo Magalhães.