Corpo Clandestino | residência artística

Um ensaio aberto na área da dança e do teatro encerrou, dia 17 à noite, no Fórum Luísa Todi, uma residência artística conduzida pelo coreógrafo e encenador Victor Hugo Pontes no âmbito de um novo projeto da Câmara Municipal de Setúbal.


Ao longo de mais de uma semana, dezassete bailarinos, atores, acrobatas e outros artistas de Setúbal, Palmela, Almada e Lisboa, dirigidos por Victor Hugo Pontes, participaram no workshop “Corpo Clandestino”, realizado em A Gráfica – Centro de Criação Artística.

Durante a iniciativa, que decorreu entre os dias 9 e 17 de dezembro, o grupo explorou e experimentou alguns dos processos de composição que serão desenvolvidos numa nova produção de dança de Victor Hugo Pontes, no âmbito de uma nova plataforma de criação artística a realizar em Setúbal em 2021.

Intitulado “Clandestino”, este novo programa cultural, com direção artística do italiano Renzo Barsotti e desenvolvida em estreita parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, consiste na realização de residências artísticas por parte de companhias e artistas nacionais e estrangeiros em A Gráfica, equipamento municipal instalado no antigo Armazém de Papéis do Sado, na Ladeira da Ponte de São Sebastião.

Entre outros projetos, em Portugal, Renzo Barsotti fundou o Centro de Criação para o Teatro e as Artes de Rua e organizou o espetáculo de inauguração do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia de Lisboa.

A ideia, criada pela Câmara Municipal no âmbito da estratégia de afirmação de Setúbal enquanto centro de criação artística, é constituir naquele equipamento cultural um polo para criadores nacionais e estrangeiros, a partir do qual possam desenvolver os seus projetos.

A par do ciclo de residências artísticas, a autarquia lança, igualmente em 2021, uma bolsa com duração entre três a cinco meses para apoiar a criação artística, sobretudo na área das artes performativas.