A velhice é o ponto de partida para pensar a vida na peça baseada na obra “I’m not rappaport”, de Herb Gardner, a partir da tradução de João Paulo Moreira, com encenação de João Mota e interpretações de Carlos Paulo, Igor Sampaio, Hugo Franco, Maria Ana Filipe, Miguel Sermão, Gonçalo Botelho e Elsa Galvão.

Dois velhos conversam sentados num banco de jardim enquanto o tempo parece suspenso nas horas imóveis do parque, no outono esquecido da vida.

Aparentemente, tudo está parado numa peça sobre a fronteira em que a vida quase se despede de quem quase se despede da vida.

No entanto, as aparências são subvertidas numa peça que mostra como a vida se inventa em cada palavra e em cada gesto do entardecer.