Os equipamentos moloks, mais funcionais e com maior capacidade de integração na malha urbana, estão a ser instalados pelos serviços camarários em zonas periféricas de Setúbal, áreas de grande densidade residencial, e em dois locais mais centrais da cidade.

Este investimento, com execução prevista até ao final do primeiro semestre, inclui a instalação de oito moloks na zona do Monte Belo Norte, já efetuada, e de outros dez no Vale do Cobro, em fase de colocação.

Em fases posteriores, são instalados dez destes contentores enterrados no Bairro Afonso Costa, seis na área da Nova Azeda, dois na Rua Joaquim Brandão e um na Rua Capitão-Tenente Carvalho Araújo.

Por se tratar de equipamentos no subsolo, onde a temperatura é inferior à da superfície, a deterioração dos lixos e consequente emissão de cheiros é retardada, traduzindo-se numa melhor qualidade de vida para as populações.

Com a instalação destes 37 novos equipamentos, que representam um total de 185 metros cúbicos para deposição de detritos, a Autarquia pretende assegurar uma recolha mais eficiente dos resíduos sólidos urbanos e eliminar alguns hábitos menos recomendáveis de munícipes, como a deposição de lixo no exterior dos contentores.

Estes equipamentos molok, em polietileno de alta densidade, apresentam uma capacidade de armazenamento de cinco metros cúbicos cada, ou seja, cinco mil litros, quando o volume unitário de um contentor convencional é de apenas 800 litros.

A expansão do sistema subterrâneo de deposição e recolha de lixo possibilita ainda a remoção de 169 contentores de superfície da via pública, medida que favorece a imagem urbana da cidade.

Com esta operação, Setúbal fica dotada com 117 contentores subterrâneos, composto por 65 moloks, 14 blue bees e 38 ilhas ecológicas, equipamentos que materializam uma capacidade total de recolha e deposição de resíduos sólidos urbanos de 509 metros cúbicos.