O ciclo “Em torno de Agostinho da Silva na Casa Bocage II”, organizado numa parceria entre a Câmara Municipal e a Associação Agostinho da Silva, conta com a participação de investigadores e divulgadores da obra agostiniana e da cultura portuguesa.

A primeira sessão do ciclo de tertúlias em torno de Agostinho da Silva, no dia 2, é dinamizada por Paulo Borges, que, na ocasião, apresenta o seu livro “É a Hora! A mensagem da ‘Mensagem’ de Fernando Pessoa”.

O evento cultural agendado para a Casa Bocage continua no dia 30, com a sessão “Agostinho da Silva: uma grande biografia e uma grande herança”, conduzida por João Ferreira.

O ciclo de tertúlias encerra a 14 de dezembro, com “Agostinho da Silva e António Quadros: Saudades do Futuro”, por Maurícia Teles, encontro que inclui o lançamento da revista Nova Águia, n.º 12, dedicado a António Quadros, noventa anos depois do nascimento e vinte após a morte, por Renato Epifânio.

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto a 13 de fevereiro de 1906 e morreu a 3 de abril de 1994, Domingo da Ressurreição, sendo considerado um dos pensadores mais originais e vanguardistas do século XX.

Em 1924 ingressou na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, primeiro em Filologia Românica, depois em Filologia Clássica. Durante a licenciatura colaborou com a “Ação Académica”, publicação monárquica portuense, e com “A Águia”, célebre revista da “Renascença Portuguesa”, na qual, entre outros, se destacaram o poeta Teixeira de Pascoaes e o filósofo Leonardo Coimbra.

Agostinho da Silva desdobrou o seu talento em vários domínios como a filosofia, filologia, pedagogia, história, tradução, novelística e crítica literária, bem como na área da poesia, área em que deixou uma obra significativa, da qual estão por publicar muitos inéditos.
 

 

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