Executivo visita escolas - EB1 JI Viso

O Executivo municipal visitou, a 2 de dezembro, o conjunto de investimentos realizado este ano letivo nas escolas básicas de Setúbal com financiamento comunitário, de melhoria das condições de conforto e ensino de milhares de crianças do concelho.


O recreio da Escola Básica do Viso, onde um grupo de alunos se entretém a ter uma aula de ginástica, foi um dos espaços beneficiados numa candidatura da Câmara Municipal de Setúbal a fundos comunitários, canalizados através do Programa Operacional Regional de Lisboa Portugal 2020, de perto de três milhões de euros.

A EB do Viso é uma das escolas que começaram o ano letivo com grandes transformações, graças a obras de reabilitação que rondaram os 220 mil euros e que englobaram a melhoria de instalações sanitárias, de espaços verdes e de campos desportivos, assim como a substituição de lâmpadas fluorescentes e pinturas.

Na empreitada desta escola foi ainda colocado um telheiro no exterior do recreio e requalificada a portaria.

“As escolas são equipamentos de grande e rápido desgaste. Falta sempre muita coisa. No entanto, estamos muito orgulhosos do trabalho que fizemos”, indicou a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, falando ao lado dos restantes elementos do Executivo, que a acompanharam durante toda a manhã.

A autarca, que da Escola Básica do Viso seguiria para a EB n.º 9 do Casal das Figueiras para outra visita, lamentou a falta de comprometimento do Estado na área da manutenção e preservação de escolas.

“Legisla, mas é sempre para os outros cumprirem. Não dá o exemplo. Não mudou nem um fibrocimento das escolas da sua responsabilidade. Em relação às nossas escolas, a missão foi cumprida”, concluiu.

Na EB n.º 9 do Casal das Figueiras, que recebeu obras de requalificação no valor de cerca de 62 mil euros, Maria das Dores Meira distribuiu sorrisos, votos de boas festas e trocou algumas palavras com professores e alunos.

Neste estabelecimento de ensino houve igualmente “necessidades significativas” de obras, referiu o vereador da Educação, Ricardo Oliveira, nomeadamente na “mudança dos estores das salas de aula, que, devido à claridade, incomodavam as crianças”.

Desta operação resultaram ainda pinturas, quer nas salas de aula e nos acessos, quer na fachada do estabelecimento, a melhoria de instalações sanitárias e a substituição de lâmpadas fluorescentes.

As visitas permitiram traçar linhas de melhoria, principalmente na área da manutenção e preservação dos equipamentos escolares. É o caso da biblioteca da EB n.º 3 de Montalvão, que funciona há largos anos numa sala pequena.

“Esta biblioteca é, de facto, insuficiente e muito pequenina”, notou a presidente do município, que falava ao lado da diretora do Agrupamento de Escolas Sebastião da Gama, Fernanda Oliveira.

Por isso, anunciou que, até ao verão do próximo ano, aquele estabelecimento de ensino da cidade, popularmente conhecido como Escola das Laranjeiras, “terá um monobloco grande, instalado numa área do terreno que serve de recreio e que permitirá dar mais qualidade de trabalho e bem-estar às crianças da cidade”.

Desta obra de requalificação, orçada em cerca de 96 mil euros, fez ainda parte a requalificação do campo de jogos, nomeadamente a fresagem e a recarga de betuminoso no piso, a colocação de novas tabelas de minibasquetebol e balizas de futebol, e os arranjos exteriores, caso do novo pavimento betuminoso na zona de terra batida e novo piso amortecedor.

Foi noutro lado da cidade que a visita terminou. Mais propriamente na Escola Básica da Azeda, que, desde o início do ano letivo, oferece à Ana Carolina, ao Daniel, à Eva, ao Gabriel, ao Duarte, ao Dinis e aos restantes colegas novas cadeiras e mesas.

“Foram realizadas grandes intervenções”, vincou a presidente da Câmara Municipal, referindo-se à instalação de uma casa de porteiro, que permitiu reforçar a segurança das crianças e dos pais, à remoção da cobertura de fibrocimento e à ampliação da cozinha.

Saliente-se que o investimento global de perto de 3 milhões dos últimos três anos contemplou a requalificação e ampliação de infraestruturas de ensino pré-escolar, básico e secundário, concretizado em quatro fases e em 15 estabelecimentos de ensino.