A iniciativa, que contou com a presença de diversos voluntários e professores universitários ligados a estas áreas de investigação e decorreu apenas na parte da manhã, deu a conhecer, de forma divertida, simples e bastante interativa, o funcionamento dos vulcões e quais os movimentos naturais do planeta que provocam abalos sísmicos.

Susana Custódio, do Instituto Geofísico do Infante D. Luiz e responsável por esta atividade, considera “fundamental que as crianças entendam que estes fenómenos são inevitáveis, normais e para os quais a população deve estar preparada.”

Neste terceiro ano da “Ciência Viva no Verão – À Descoberta da Terra: Sismos e Vulcões” houve espaço para demonstrações do registo do movimento do solo, simulações de tsunamis e de vulcões e a importância de manter um kit de emergência em situação de catástrofe, com a distribuição de uma lista onde constava a indicação dos objetos necessários.

Em representação da Câmara Municipal de Setúbal, o vereador Carlos Rabaçal teve oportunidade de assistir a algumas simulações e explicações por parte dos voluntários. O autarca reconheceu a importância destas iniciativas, desde logo porque incute nos mais novos “uma cultura fundamental, que é a cultura da segurança. Nestas ações são ensinados quais os procedimentos a adotar em situação de catástrofe.”

O “Ciência Viva no Verão – À descoberta da Terra: Sismos e Vulcões”, a decorrer entre 15 de julho e 15 de setembro em vários pontos do País, é uma iniciativa da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, em parceria com o Instituto Geofísico do Infante Dom Luiz. Em Setúbal, a atividade contou com o apoio do Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros de Setúbal.