O GIFF – Geocaching International Film Festival, organizado pelo grupo Bocage ConVida, com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal, realiza-se anualmente em diferentes locais a nível mundial, com o objetivo de divulgar e promover a prática do geocaching.

O evento, com início às 21h30 e entrada gratuita, realiza-se pela primeira vez em Setúbal, depois de no ano passado ter decorrido em Lisboa, Mafra e Leiria.

A sessão conta com a exibição de dezasseis filmes amadores finalistas do Festival Internacional de Geocaching de 2016. Os filmes a concurso podem ser votados posteriormente na página www.geocachingfilmfestival.com.

No evento, com a duração prevista de uma hora e meia, o público é convidado a levar pipocas, mas também sapatilhas, neste caso como forma de assumir o espírito de um praticante de geocaching.

O objetivo deste desporto de ar livre, também encarado como um passatempo, é, através de um recetor de navegação por satélite (GPS), encontrar, em qualquer parte do mundo, uma geocache (ou cache), uma caixa pequena, fechada e à prova de água, que contém um livro com registos e alguns objetos, como canetas, moedas ou bonecos para troca.

Esta verdadeira caça ao tesouro tem como particularidade o facto de todas as caches serem meticulosamente escondidas e os dados fornecidos por GPS não revelarem, por vezes, o local exato onde se encontram, mas sim as coordenadas detetadas pelo sistema de navegação que ficam mais próximas desses locais.

O geocaching, existente desde 2000, conta, em Portugal, com mais de 50 mil praticantes. Setúbal tem vindo a adquirir cada vez mais adeptos e estima-se que existam cerca de duzentas caches espalhadas pela cidade. Na Arrábida está uma das caixas mais procuradas, junto da gruta do Forno das Feiticeiras, também chamada de Lapa das Cabras ou Gruta do Outão.