“Esta bandeira atesta a qualidade da água, dos areais e de todos os serviços que são disponibilizados nesta área balnear”, afirmou a autarca na cerimónia de hastear da bandeira, realizada no dia 9, frisando que o galardão vem “valorizar e potenciar as qualidades naturais únicas da região”.

Maria das Dores Meira, destacando o esforço e empenho da Autarquia na limpeza, manutenção e preservação das praias do Parque Natural da Arrábida, salientou que ainda não foram realizadas as intervenções programadas por parte das entidades gestoras para estas zonas balneares.

“Lamentamos a falta de resposta das entidades competentes na gestão das praias no sentido de se encontrar soluções para a requalificação destas zonas balneares”, salientou a edil setubalense, que pretende que a Câmara Municipal tenha um papel mais preponderante na administração das praias.

Instituído em 1987, o Programa da Bandeira Azul da Europa tem como objetivo elevar o grau de consciencialização dos cidadãos em geral e dos decisores em particular para a necessidade de proteção do ambiente marinho e costeiro e incentivar a realização de ações conducentes à resolução dos problemas aí existentes.

O prestigiado galardão, atribuído este ano a 271 zonas balneares, marinas e portos de recreio de Portugal, é conferido mediante o cumprimento de um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental.

A Figueirinha ostenta também, pelo segundo ano consecutivo, a Bandeira Praia Acessível, galardão que distingue, essencialmente, o incremento das condições relacionadas com as acessibilidades.

Acessos pedonais à zona de banho e aos postos de socorro, estacionamento ordenado, passadeira no areal e sanitários adaptados a pessoas com deficiências são os critérios definidos para a atribuição do galardão pelo Turismo de Portugal e Instituto Nacional Para a Reabilitação.