À medida que o público chegava à fortaleza, um piqueiro e um mosqueteiro encaminhavam os visitantes para o comandante da guarnição, para que as boas-vindas fossem oficializadas, enquanto era feita uma breve contextualização histórica do que se estava prestes a vivenciar.

O primeiro sabor do século XVII foi servido em copo, com uma mistura de vinagre e mel, bebida típica da época. Além de desempenhar uma função refrescante, o curioso “cocktail” renascentista devia-se ao facto do vinagre servir para desinfetar a água habitualmente inquinada naquele período da História, enquanto o mel adocicava o paladar.

Sempre com música seiscentista a acompanhar a tarde e serão histórico, os visitantes provaram alguma da gastronomia típica, como costados de porco com adoba, laparotos assados e perna de vitela mamona.

Em paralelo, um elenco de atores interagiu frequentemente com o público, recriando personagens populares da época, até que a ceia se mudou do terraço para o baluarte do Forte de S. Filipe, onde decorreram várias demonstrações militares, que incluíram disparos de mosquete e simulações de ataque e defesa com diversas armas do século XVII.

A iniciativa, que terminou pelas 23h00, incluiu também dança e artesanato, com artífices a trabalharem ao vivo prata, azulejos e cerâmica.

A próxima “Ceia Seiscentista” está agendada para 30 de julho, com o ciclo de recriações a terminar em setembro.

Os bilhetes para o próximo evento estão agora mais baratos. Os adultos pagam 45 euros, a entrada das crianças custa 32, existindo ainda pacotes especiais para casais, a 86, e para famílias, a 146 euros.

Mais informações sobre as “Ceias Seiscentistas”, realizadas no âmbito do programa municipal “Noites com… estória”, encontram-se na página de internet www.passadovivo.com.