Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida pelo maestro Nuno Silva, interpretou serenatas de Brahms e Dvořák no Fórum Municipal Luísa Todi.

A Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida pelo maestro Nuno Silva, interpretou serenatas de Brahms e Dvořák em concerto realizado na tarde de 22 de janeiro  no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal.


A formação recuperou a “Serenata N.º 2”, do alemão Brahms (Op. 16), e a “Serenata para Sopros”, do checo Dvořák (Op. 44), ambas da segunda metade do século XIX, quando o género já tinha assumido uma maior ambição artística, após se ter traduzido por trovas de amor, primeiro, e por curtas peças instrumentais tocadas por pequenos agrupamentos de sopros ou cordas para entretenimento social, depois.

Datado do final da década de 50 do século XIX, o Op. 16 de Brahms é composto por cinco pequenas peças nas quais já se vislumbra a grandiosidade das quatro sinfonias mais tarde compostas pelo alemão, enquanto o Op. 44 de Dvořák, que surgiu duas décadas mais tarde, combina reminiscências do estilo de Mozart e a inconfundível sonoridade da música tradicional da Boémia.