Ao longo da zona ribeirinha de Setúbal, largas centenas de pessoas cumpriram a tradição de receber o cortejo fluvial proveniente de Troia, ponto alto destes festejos das gentes do mar, realizados entre 29 de julho e 3 de agosto.

“É uma festa de fé, de amizade e de confraternização entre famílias com ligação ao mar”, salientou Armando Oliveira, presidente da comissão de festas, organizadas com o apoio, entre outros, da Câmara Municipal de Setúbal

Nesta edição, aquele responsável frisou “a maior adesão à festa, tanto de embarcações como de público” que marcou presença ao longo da frente ribeirinha da cidade para receber o círio fluvial proveniente de Troia.

Além de unir Setúbal a Troia, as festividades vão este ano até ao Brasil, com Armando Oliveira a destacar a presença de uma professora universitária que conduz um estudo académico sobre as Festa de Nossa Senhora do Rosário de Troia.

A imagem de Nossa Senhora do Rosário de Troia foi transportada no regresso a Setúbal pela “Filipe e Pedro”, embarcação com diversas entidades a bordo, incluindo a presidente da Autarquia, Maria das Dores Meira.

Depois de três dias de tríduo na Igreja de S. Sebastião, em Setúbal, os participantes seguiram em direção a Troia, para um convívio entre famílias, onde decorreram celebrações religiosas, divertimentos e bailes.

O tradicional concurso de barcos engalanados premiou, nesta edição, as embarcações “Rio Verde”, na categoria sem mastro, e “Nabo”, com mastro, que voltou a vencer nesta categoria.