“O teatro em Setúbal – artistas, agentes e espaços do século XVIII” dá tema ao encontro, com início às 09h30, organizado pelo Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal e do Arquivo Distrital de Setúbal.

O colóquio, com um total de oito comunicações, reúne um conjunto de investigadores com estudos em diversas áreas da atividade cultural em Setúbal no século XVIII que procuram aportar novos conhecimentos para a construção de um panorama cultural mais abrangente e interligado.

Paulo Masseran, com uma representação virtual da Ópera do Cabo, e Vítor Eleutério, com uma comunicação sobre as gentes sadinas, participam na sessão que analisa a vida intelectual e artística, assim como espaços e figuras que deram vida à atividade cultural, em particular no teatro, em Setúbal, durante o século XVIII.

Participam igualmente no colóquio Anísio Franco, que fala sobre o pintor que ficou conhecido como “Morgado de Setúbal”, Daniel Pires, que aborda o meio cultural setubalense visto pelos estrangeiros, e Heitor Baptista Pato, que explana sobre as tradicionais festas da Nossa Senhora do Cabo.

“O teatro em Setúbal – artistas, agentes e espaços do século XVIII” conta ainda com intervenções de José Camões, sobre a produção cultural no século XVIII, de Licínia Rodrigues, acerca da obra teatral do poeta Bocage, e de Marta Rosa, que apresenta uma investigação sobre o trabalho do dramaturgo António José de Paula.

O colóquio, com entrada gratuita, inclui uma sessão de abertura e quatro painéis temáticos, dois de manhã e outros tantos de tarde, cada um com duas comunicações seguidas de um período de debate. O encerramento está previsto para as 17h30.