Prémios de Investigação do Centro Hospitalar de Setúbal

Uma investigação na área do Acidente Vascular Cerebral Isquémico recebeu no dia 18 o primeiro prémio do Grupo de Investigação e Desenvolvimento do Centro Hospitalar de Setúbal, no âmbito do Prémio GID 2018.


A cerimónia de entrega do prémio do Grupo de Investigação e Desenvolvimento do Centro Hospital de Setúbal decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal e contou com as participações do vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Manuel Pisco Lopes, e do vereador com o pelouro da Saúde, Ricardo Oliveira.

A distinção tem como objetivo estimular a investigação entre os profissionais do CHS – Centro Hospitalar de Setúbal, através da atribuição de um prémio anual para os três melhores artigos científicos publicados.

Neste contexto, do leque de doze artigos clínicos publicados pelos profissionais do Centro Hospitalar de Setúbal em 2018, o primeiro prémio foi atribuído à candidatura número oito, da autoria da médica cardiologista Rita Marinheiro, com a classificação de 13,179 valores.

No artigo original intitulado “Excessive atrial ectopic activity as an independent risk factor for ischemic stroke”, a cardiologista abordou a questão da “atividade ectópica atrial excessiva (EAEA) relacionada com o risco aumentado de fibrilação atrial (FA) e acidente vascular cerebral”, com o objetivo de “determinar a associação entre EAEA e acidente vascular, FA e morte total”.

O segundo prémio do Grupo de Investigação e Desenvolvimento do CHS foi entregue à candidatura número um, do médico do Serviço de Medicina Interna Carlos Francisco Monteiro da Silva, classificada com 7,488 valores.

No artigo “Volume ou Valor? O Papel do Radiologista na Gestão dos Exames”, o especialista pretendeu “perceber os motivos e quantificar o número de ecografias e tomografias computorizadas que são, potencialmente, desperdiçadas a nível da urgência hospitalar” no CHS e “a importância que o radiologista pode ter na gestão e na triagem desses exames”.

O terceiro prémio, atribuído Ana Cristina Teixeira, médica do Serviço de Gastrenterologia, abordou a questão da doença diverticular, no artigo original intitulado “Colonic diverticulosis and the metabolic syndrome: an associan?”.

A publicação, com a candidatura registada com o número dez e classificação de 7,25 valores, relaciona a diverticulose colónica (DC) à idade avançada e à falta de fibra alimentar e aborda estudos recentes que “demonstraram que a síndrome metabólica (SM) também é implantada na etiopatogenia da DC. Este estudo teve com objetivo avaliar a associação entre SM, obesidade e DC.”

Esta foi a segunda edição do Prémio GID. O galardão é atribuído pelo Gabinete de Investigação do CHS, com o patrocínio da Câmara Municipal de Setúbal.