As condições de instabilidade meteorológica que se têm feito sentir no território continental, incluindo no concelho de Setúbal, tendem a diminuir a partir do dia 15, sendo ainda esperados aguaceiros fortes.


O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para quarta-feira, dia 15, neblina ou nevoeiro matinal e períodos de céu muito nublado, com aguaceiros por vezes fortes, podendo ser acompanhados de trovoada, em especial durante a tarde, apesar de pouco prováveis junto da costa.

Ao longo do dia o vento deverá ser fraco, até 15 quilómetros por hora, gradualmente de noroeste, com possibilidade de se tornar moderado, até 24 quilómetros por hora, no litoral oeste durante a tarde.

O céu deve permanecer muito nublado ao longo de quinta-feira, dia 16, com eventual ocorrência de aguaceiros durante a tarde, vento fraco, soprando moderado, até 25 quilómetros por hora, de noroeste no litoral oeste e nas terras altas a partir da tarde.

Espera-se uma pequena subida da temperatura máxima e neblina ou nevoeiro matinal.

Na sexta-feira, dia 17, o IPMA prevê períodos de céu muito nublado, apresentando-se geralmente pouco nublado ou limpo na região sul durante a tarde.

O vento deve ser fraco a moderado, até 30 quilómetros por hora, de norte/noroeste, com a possibilidade de subir a intensidades mais fortes, até 40 quilómetros por hora, na faixa costeira ocidental e nas terras altas a partir da tarde.

Para sábado, dia 18, o céu já se deve apresentar geralmente pouco nublado, com previsão de ocorrência de precipitação fraca, mas apenas para o litoral norte a partir da tarde.

O vento será fraco a moderado, até 30 quilómetros por hora, do quadrante norte, por vezes forte, até 40 quilómetros por hora, na faixa costeira ocidental e nas terras altas, acompanhado de uma pequena subida das temperaturas mínimas.

O Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros de Setúbal recomenda um conjunto de medidas que devem continuar a ser observadas pela população, como a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e a retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas.

A adoção de uma condução defensiva, com redução da velocidade habitual e especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias é outra das medidas preventivas a adotar, sendo que, durante períodos de condições atmosféricas adversas, não devem ser atravessadas zonas inundadas, dado o perigo de arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.

As autoridades recomendam ainda especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas e atenção à possibilidade de queda de ramos e mesmo árvores, em virtude de vento mais forte.

A circulação junto da orla costeira e de zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis também motiva especial cuidado e recomenda-se a fixação adequada de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outros elementos suspensos.