O Auditório Charlot acolheu os primeiros dois dias do evento, a 11 e a 12, onde decorreram os espetáculos de Tim Holehouse, Hell Hound, ambos de blues e folk, Cipriano Mesquita, de guitarra portuguesa, e João Vítor Quarteto, de jazz contemporâneo.

O festival, inspirado no antigo Círculo Cultural de Setúbal, reservou para o segundo fim de semana, a 19 e 20, na Capricho Setubalense e no Club Setubalense, nomes como Mário Delgado e Filipe Melo.

Mário Delgado, um dos principais guitarristas da atualidade do jazz português, apresentou, no formato de trio, temas de autoria própria e outros de compositores como Thelonious Monk e Jorge Palma.

Antes, no salão da Capricho vestido a rigor para o jazz, com luz ambiente e plateia disposta por mesas, os Logadogue Swing Project reviveram os primeiros passos jazzísticos na Europa, num ritmo que ficou conhecido por swing manouche.

Num brinde ao público, extracartaz, a noite do dia 19 terminou com uma jam session conduzida por músicos da Escola de Música Dámsom, parceira da Câmara Municipal e da Experimentáculo na organização do festival.

O Filipe Melo Trio, liderado pelo pianista oriundo da escola do Hot Clube Portugal e “Prémio Villas-Boas”, e os standards do quinteto da Dámsom receberam os últimos aplausos do festival, dia 20, no Club Setubalense.

O último fim de semana do certame serviu ainda para juntar músicos, mais e menos experientes, em torno de workshops de jazz.