O espetáculo, intitulado “Poesia Homónima”, levou o público setubalense a percorrer, ao longo de duas horas, o sentido das palavras em poemas de autores maioritariamente portugueses, como Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner e Gonçalo M. Tavares.

A harmonia criada entre o piano de Júlio Resende e a declamação de Júlio Machado Vaz foi complementada pela projeção de quadros de pintores famosos, como Van Gogh, Salvador Dalí e Paula Rego, e por instantes de simples conversa.

Ao longo do serão, cunhado pela intimidade gerada entre artistas e público, afloraram-se temáticas como a força anímica das mulheres, a sensibilidade dos homens, o amor fraternal e dissonâncias geracionais.

O êxito de “Poesia Homónima” conduziu à ovação do público a Machado Vaz e a Resende, obrigados a regressar ao palco para proporcionar o encore exigido.