Um concerto pelo cantor angolano Paulo Flores, que partilha uma fusão de sonoridades africanas, portuguesas e brasileiras, encerra, na noite do dia 23 de julho, no Fórum Municipal Luísa Todi, o Festival Língua Terra.
No espetáculo “A Narrativa”, com início marcado para as 21h30, Paulo Flores preenche o palco com lembranças musicais da infância em Lisboa, num concerto com melodias que misturam o romantismo sonoro de Angola, Portugal, Brasil e Cabo Verde.
Uma narrativa de músicas, letras e ritmos que descreve de forma única, com temas inéditos, influências que vão do fado ao semba, da morna ao samba, da rumba angolana à quizomba, com uma formação acústica que dá destaque às palavras e à intimidade da mensagem.
Em palco, Paulo Flores é acompanhado por Kiari Flores (violão, voz e cajon), João Ferreira (percussão), Mayo Bass (viola baixo), Manecas Costa (guitarra, violão e voz), Diogo Guanabara (bandolin e violão) e Serginho Mota (violão e voz).
O último espetáculo do Festival Língua Terra abre com a atuação da baterista, percussionista e compositora brasileira Simone Sou, que tem colaborado com artistas como Chico César, Zélia Duncan, Itamar Assumpção, Zeca Baleiro e Os Mutantes.
Simone Sou vai apresentar uma nova performance a solo, na qual partilha uma pesquisa da música do mundo e composições que abrangem poesia, ritmo e melodia inspirados nas manifestações brasileiras (afro-indígena).
O projeto Língua Terra, que vai na segunda edição e tem a Câmara Municipal de Setúbal como parceira, celebra a cultura dos países de língua oficial portuguesa com o objetivo de fomentar as ligações culturais entre África, Europa e América Latina a partir de eventos artísticos e criar pontes entre os países lusófonos.
O programa, realizado no Fórum Municipal Luísa Todi, abriu em 3 de junho com um concerto da cabo-verdiana Elida Almeida e teve um segundo momento com a peça “Chovem Amores na Rua do Matador”, a 17 de julho.
Os bilhetes para a noite de encerramento têm o preço de 12,50 euros e podem ser adquiridos online .
