O primeiro romance de Luís Osório conta a história de um homem que não se sabe se está vivo ou morto, se está acordado ou a sonhar, se matou ou foi morto, se é bom ou se é monstruoso. O tempo que lhe resta, o do próprio romance, é por isso uma tentativa de encontro e compreensão.

Trata-se de uma metáfora sobre um tempo de decadência, relatada numa viagem de comboio que é também a viagem de cada um de nós, contemporâneos de uma história com passado e sem futuro.

A sessão literária com Luís Osório, a realizar no dia 13, a partir das 22h00, no âmbito do ciclo de encontros com autores Muito Cá de Casa, promovido pela Câmara Municipal de Setúbal em parceria com o atelier DDLX, com diversos apoios, conta ainda com as presenças da jornalista Cláudia Marques Santos e da escritora Helena Lebre. A moderação está a cargo de José Teófilo Duarte.

Luís Osório, 46 anos, atualmente cronista do jornal Sol, foi diretor do jornal A Capital, entre 2004 e 2005 e trabalhou noutros órgãos de comunicação social, incluindo O Jornal, Diário de Notícias, Expresso, Visão, i, SIC, RTP e Rádio Clube Português, de que foi diretor-geral, entre 2006 e 2009.

O jornalista, que recebeu vários prémios ao longo da carreira, foi também encenador e responsável pela dramaturgia de “Vagabundos de Nós”, com texto de Daniel Sampaio, que esteve em cena no Teatro Maria Matos, em Lisboa, em 2004.