“Ao Encontro da Memória através do Património”, que está na génese do projeto Centro de Memórias, foi dado a conhecer à população na apresentação pública, conduzida pelos técnicos municipais Bruno Ferro e Maria Miguel.

A sessão divulgou as linhas orientadoras do Centro de Memórias, dinamizado no Museu do Trabalho Michel Giacometti e, em particular, na vertente de análise e estudo de imagens do Arquivo Fotográfico Américo Ribeiro, instalado na Casa Bocage.

A captação de histórias de vida e a recolha de testemunhos são ações impulsionadas no projeto “Ao Encontro da Memória através do Património”, que conta com a colaboração de três voluntários, concretamente Alexandre Portela, Raúl Gamito Gomes e Rogério Vaz de Carvalho.

A metodologia de trabalho inclui o visionamento de imagens, a identificação de pessoas e de locais, a recolha de memórias, a consulta de jornais e visitas aos locais sobre os eventos fotografados, a par da criação de legendas alargadas que contenham informação adicional à da fotografia.

O Arquivo Fotográfico Américo Ribeiro conta com um total de 14.2540 espécimes fotográficos, entre negativos materializados em vários suportes, provas em papel revelação, diapositivos em acetato de celulose e postais.

A apresentação “Conversas sobre o Centro de Memórias”, na qual participaram perto de três dezenas de pessoas, incluiu testemunhos de voluntários deste projeto municipal, que relataram, na primeira pessoa, a experiência de participar e poder contribuir para o enriquecimento do conhecimento da história local.

A iniciativa foi dinamizada no âmbito das comemorações dos 110 anos do nascimento do fotógrafo setubalense Américo Ribeiro, que inclui as exposições “Dizem que é Américo – Um Fotógrafo, Outras imagens | Novos Olhares” e “Centro de Memórias”, ambas patentes na Casa da Cultura até 3 de fevereiro.