O ministro do Ambiente deslocou-se a Setúbal para observar a evolução dos trabalhos que vão também dar origem ao futuro Parque Urbano da Várzea, projeto da responsabilidade da Câmara Municipal de Setúbal.

Este é “um exercício de adaptação das cidades àquilo que são as alterações climáticas. E é um exercício, de facto, de grande inteligência”, sublinhou João Matos Fernandes.

O projeto, conduzido pela autarquia sadina, obteve financiamento comunitário em 85 por cento através do PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade no Uso de Recursos, gerido pelo Ministério do Ambiente.

João Matos Fernandes destacou, ainda, a relevância desta intervenção na cidade de Setúbal, não apenas porque será “uma importante bacia de retenção com capacidade para mais de 200 mil metros cúbicos, mas que também terá a dupla função de ser uma zona de convivência [para a população].

Mais-valias que foram enaltecidas pela presidente da Câmara Municipal de Setúbal. Maria das Dores Meira adiantou que “esta solução vai resolver a questão das cheias de uma vez por todas”.

Cenário que, para o vereador das Obras Municipais, Carlos Rabaçal, “tem um valor histórico de grande importância para Setúbal, pois, pela primeira vez, estão a ser criadas condições para que as cheias não afetem, em nenhuma circunstância, a cidade, que, tal como muitas cidades portuguesas, está em leito de cheias”.

Maria das Dores Meira enfatizou, igualmente, que o futuro Parque Urbano da Várzea assume um relevante papel social, que permitirá o usufruto por parte da população “de um espaço tão bonito e tão grande”.

Durante a visita, na qual participou a secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, Maria das Dores Meira recordou que o projeto do parque urbano contempla a criação de um skate parque, de um laranjal, fruto com grande tradição histórica e cultural em Setúbal, de quintas pedagógicas e de um pequeno anfiteatro.

Todas estas valências, adiantou Maria das Dores Meira, estarão harmonizadas com os campos desportivos já executados pela Câmara Municipal, localizados a montante da área atualmente intervencionada e que serão integrados no futuro parque urbano.

O projeto do Parque Urbano da Várzea representa um investimento de 3,6 milhões de euros e inclui a criação de novas passagens hidráulicas e de bacias de retenção de águas, assim como ações de desobstrução e regularização do troço final da Ribeira do Livramento, uma das três ribeiras, juntamente com a da Figueira e de São Paulo, sobre a qual assenta a cidade de Setúbal.

A operação decorrerá no período máximo de um ano e meio, concretamente até junho de 2019.

 

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