Obras projeto Ciclop7 | Avenida Manuel Maria Portela

Novas soluções de mobilidade urbana, incluindo uma ciclovia, estão a ser criadas nas avenidas dos Ciprestes e Manuel Maria Portela, requalificadas no âmbito do projeto intermunicipal Ciclop7.


Na cidade, a operação Ciclop7 – Rede Ciclável e Pedonal da Península de Setúbal abrange um troço rodoviário e pedonal compreendido entre o final da Avenida 5 de Outubro e o limite norte do concelho de Setúbal, numa extensão total de aproximadamente três mil metros.

A intervenção engloba a criação de uma nova ciclovia em todo este trajeto, que passa a integrar a rede ciclável disponível na cidade, neste caso com ligações aos percursos existentes nas avenidas da Europa e Antero de Quental e, futuramente, a um troço a criar no concelho de Palmela no âmbito deste projeto intermunicipal.

Além da construção do novo troço de ciclovia, o projeto Ciclop7 promove uma requalificação profunda ao nível da mobilidade pedonal nas avenidas dos Ciprestes e Manuel Maria de Portela, com novos passeios, mais amplos e confortáveis, que dão primazia à mobilidade em modo suave.

A intervenção está em curso desde o final de junho do ano passado e, numa primeira fase, centrou trabalhos num troço viário compreendido entre a Estrada da Varzinha e o limite norte do concelho, numa extensão com cerca de 500 metros.

Destaque, na primeira etapa de ações, para a criação de uma área de circulação pedonal, inexistente até agora, numa extensão total superior a mil metros, no troço viário da Avenida dos Ciprestes compreendido entre a Rua das Galroas e o limite norte do concelho.

A operação, que progrediu faseadamente ao longo de toda a extensão da Avenida dos Ciprestes, está agora centrada na Avenida Manuel Maria Portela, com ações de beneficiação centrada ao longo desta via localizada entre as avenidas dos Ciprestes e 5 de Outubro.

Na Avenida Manuel Maria de Portela, as intervenções de beneficiação estão já na fase de reperfilamento da via, com a definição da nova área pedonal com ciclovia, e construção de lancis, enquanto em diversos troços da Avenida dos Ciprestes os trabalhos, mais avançados, encontram-se na fase de asfaltamento.

Estas ações motivam o condicionamento das avenidas dos Ciprestes e Manuel Maria Portela ao trânsito automóvel, que, durante o decorrer dos trabalhos, com conclusão prevista para o final de junho, apresentam estreitamento de vias de circulação rodoviária.

No âmbito do Ciclop7 está ainda a ser requalificado o troço compreendido entre a Praça do Brasil e a Rua da Tebaida, obra realizada em consonância com o projeto do Terminal Interface de Setúbal, investimento da Câmara Municipal de Setúbal superior a quatro milhões de euros igualmente em curso.

O Ciclop7 é um dos projetos intermunicipais da marca Território Arrábida, cofinanciado em 50 por cento pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, obtido através dos planos estratégicos de desenvolvimento urbano de Setúbal, de Sesimbra e de Palmela e aprovado pelo Programa Operacional Regional Lisboa 2020.

Esta ação está inserida numa lógica de promoção dos modos suaves de deslocação e de ligações de curta distância nos espaços urbanos e seus contextos periurbanos, promovendo a intermodalidade, a utilização da bicicleta e a adoção do percurso pedonal nas deslocações quotidianas da população.

No caso de Setúbal, esta ação, um investimento global de 413 mil e 101,26 euros, comparticipado em 206 mil e 550,53 euros, correspondente a 50 por cento do valor total elegível a financiamento, engloba o reperfilamento das avenidas Manuel Maria de Portela e dos Ciprestes.

O Ciclop7 – Rede Ciclável e Pedonal da Península de Setúbal concretiza uma mais ampla ligação entre as redes principais cicláveis dos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra, de forma a permitir o acesso aos destinos pretendidos em todo o território peninsular.

Este projeto, um investimento global da ordem dos quatro milhões de euros, que no território dos municípios da Arrábida abrange 17 troços, com um total de cerca de 27 quilómetros, procura ainda promover as ligações intermunicipais em modos suaves de mobilidade, mais ecológicos e inclusivos.