Estes novos equipamentos, mais funcionais e com melhor capacidade de integração na malha urbana, foram instalados entre janeiro e fevereiro em várias zonas da cidade, operação que possibilitou o melhoramento das condições de higiene ao retirar da via pública um total de 38 contentores convencionais de superfície.

A expansão do sistema de deposição e recolha de resíduos sólidos urbanos em contentores subterrâneos, equipamentos com um volume unitário de cinco mil litros, incluiu a instalação de quatro ‘moloks’ ao longo da Avenida Infante D. Henrique e um na Rua António Aleixo, no Bairro 25 de Abril.

Esta nova fase de substituição de contentores convencionais, ação que materializa um investimento camarário da ordem dos 35 mil euros, engloba também a colocação de dois contentores enterrados na Praça Dona Olga Morais Sarmento, assim como outros três na Avenida D. Manuel I.

Os dez novos contentores instalados permitem o aumento da capacidade de deposição de 30 mil e 400 litros para 50 mil litros. Este acréscimo, da ordem dos 64 por cento, permite, simultaneamente, a otimização da utilização dos recursos municipais na recolha dos resíduos sólidos urbanos no concelho.

A par da colocação dos contentores enterrados, os serviços municipais procederam, em alguns dos locais intervencionados, à reformulação de passeios, para integrar num único espaço equipamentos de recolha seletiva, medida que facilita a utilização destes equipamentos pela população.

Os “moloks” instalados recentemente juntam-se a um outro colocado na Avenida Pedro Álvares Cabral e completam a expansão do sistema de deposição e recolha de resíduos sólidos urbanos em contentores subterrâneos projetado pela Câmara Municipal de Setúbal para aquela zona da cidade.

A operação permitiu a remoção da totalidade dos contentores convencionais de superfície desde a rotunda dos Quatro Caminhos, atualmente em fase de construção, até à Avenida D. Manuel I, medida que melhora a imagem urbana de um conjunto de vias estruturantes para a entrada na cidade.

Por se tratar de equipamentos instalados no subsolo, onde a temperatura é inferior à da superfície, a deterioração dos lixos e consequente emissão de cheiros é retardada, o que se traduz em benefícios para o usufruto público.

Estes equipamentos “molok”, fabricados em polietileno de alta densidade, apresentam uma capacidade de armazenamento para resíduos sólidos urbanos de cinco metros cúbicos cada, ou seja, cinco mil litros, quando o volume unitário de um contentor convencional é de apenas 800 litros.

Nos últimos quatro anos, a Câmara Municipal de Setúbal instalou, em várias zonas da cidade, um total de 59 contentores “molok” de cinco mil litros, a par de três contentores “blue bee”, com a mesma capacidade de armazenamento, e seis ilhas ecológicas com três mil litros para resíduos sólidos urbanos.

O sistema de deposição e recolha de resíduos sólidos urbanos em contentores enterrados ou semienterrados, que materializa um investimento camarário global da ordem dos 250 mil euros, conta com um total de 142 equipamentos, incluindo 87 “moloks”, 41 ilhas ecológicas e 14 “blue bees”.