A defesa, valorização e promoção do Moscatel de Setúbal foi o juramento dos mais recentes confrades, entre eles o antigo presidente da Assembleia da República João Bosco Mota Amaral, entronizado Confrade de Honra.

Na abertura da cerimónia, o grão-mestre da Confraria, Filipe Cardoso, pediu ajuda aos novos elementos na “fácil tarefa para elevar o Moscatel de Setúbal ainda mais alto”.

Referindo-se ao vinho generoso – distinguido, este ano, como o melhor moscatel do mundo, no concurso internacional “Muscats du Monde”, em França – como um “produto histórico, de exceção”, Filipe Cardoso apelou aos produtores presentes que continuassem a produzir “o melhor moscatel possível” e a ganhar concursos.

Seguiu-se a entronização dos novos confrades – de produtores de vinho a figuras que se destacam na vida política e social – que passaram a fazer parte de uma “família que tem uma missão muito sã”.

Aníbal José Simões Coutinho, enólogo e crítico de vinhos, Agostinho Nuno de Azevedo Ferreira Lopes, deputado da Assembleia da República, a Câmara Municipal de Grândola, representada pelo presidente Carlos Beato, a Associação dos Escanções de Portugal, representada pelo presidente Manuel Henrique Miranda, e Luís Rodrigues, ex-deputado da Assembleia da República, foram entronizados Confrades de Mérito.

Como Confrades Irmãos foram entronizados Mário Figueiredo, presidente da Adega de Santo Isidro de Pegões, Joana Ferreira Cordeiro Vida, da Venâncio da Costa Lima, André Mário Pinto da Cruz Meunier da Silva, gastrónomo e enófilo, Joana Isabel de Freitas Campos, da Casa Ermelinda Freitas, Luís Miguel Nunes de Oliveira da Silva, da Adega Cooperativa de Palmela, e Miguel Florindo dos Santos Cachão, da AVIPE.

Terminada a cerimónia no Salão Nobre, antecedida pela receção dos confrades, novos e fundadores, na Casa da Baía, a Confraria do Moscatel de Setúbal reuniu-se na escadaria dos Paços do Concelho para a fotografia de grupo.

A presidente da Autarquia de Setúbal, Maria da Dores Meira, disse ser gratificante a Câmara Municipal de Setúbal, um dos confrades fundadores da Confraria, ter sido escolhida para a realização da cerimónia.

“Temos esta confraria reforçada com personalidades tão importantes”, destacou a autarca, que seguiu em desfile com os restantes confrades de regresso à Casa da Baía, onde decorreu um jantar de confraternização.

A cerimónia de investidura foi um dos momentos do 2.º Grande Capítulo da Confraria do Moscatel de Setúbal, a “reunião mais importante de uma confraria”, como explicou a mestre de cerimónias Ana Oliveira.

“A Confraria pode reunir ao longo do ano, mas a reunião mais importante, em que são investidos novos confrades, é o seu Grande Capítulo”, esclareceu.

Encontro que acontece a 1 de outubro, data em que foi publicado, em 1908, o diploma que, em termos legais, definiu as castas – Setúbal e Roxo – e demarcou as áreas de produção do Moscatel de Setúbal. Em 2008, por ocasião do centenário da criação da região de Denominação de Origem Controlada de Setúbal, foi constituída a Confraria do Moscatel de Setúbal.

Na entroniização de dia 1, a mestre de cerimónias da Confraria, Ana Oliveira, salientou que se deve dar “mais visibilidade ao Moscatel de Setúbal”, embora o prémio ganho este ano seja uma ajuda.

“Estamos a falar de França, estamos a falar de 210 vinhos em prova, estamos a falar de 23 países. É uma grande vitória”, destacou.

Cravo. 25 de Abril

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