O novo equipamento, afirmou a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, na cerimónia de abertura, insere-se na estratégia de “desenvolvimento sustentado, alicerçado em ideias e projetos inovadores”.

A par de restaurante, o espaço tem uma área museológica reservada às curiosidades sobre o choco e a gastronomia setubalense.

À semelhança da afamada sardinha assada, uma das 7 Maravilhas da Gastronomia em Portugal, a autarca afirmou que o choco frito se assume “como uma bandeira” de Setúbal, “uma marca de Setúbal, Capital do Choco”.

A presidente da Câmara Municipal salientou que o “choco frito cria postos de trabalho e gera riqueza” ao atrair visitantes nacionais e estrangeiros, “contribuindo para a promoção turística e para o desenvolvimento económico de Setúbal”.

A concretização deste espaço de restauração, localizado na Avenida Luísa Todi, junto do Fórum Municipal, com cerca de dezena e meia de pratos confecionados exclusivamente a partir do choco, traduz a resposta prática a um desafio que Maria das Dores Meira lançou, a título pessoal e enquanto presidente da Câmara Municipal, ao empresário José Santos de criação de um Museu do Choco.

Com uma gastronomia de requinte, criada pelo chef Paulo Rocha, uma estrela Michelin, o restaurante está instalado num imóvel que se encontrava degradado e sem uso, cujo projeto é da autoria do arquiteto Romeu Martins.

“É um equipamento que prossegue o esforço que a Câmara Municipal de Setúbal encetou de valorização da zona ribeirinha e de regeneração do centro histórico”, salientou a presidente do Município.

Maria das Dores Meira quis ainda destacar o facto de Setúbal ter sido capa da última edição da revista Time Out, que publicou 30 razões para o leitor visitar a cidade. “O Museu do Choco é o mais recente exemplo deste caminho.”

Com 210 metros quadrados, o espaço reserva uma área museológica onde estão expostas algumas peças escultóricas e artefactos piscatórios da apanha do choco, como os “palhaços”, além de fotografias e painéis explicativos que refletem a importância secular que este molusco representa para os setubalenses.

 

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