No primeiro espetáculo do ciclo, dia 27, o Quarteto Lopes-Graça apresenta um reportório inspirado na música de câmara portuguesa e latino-americana, com obras dos argentinos Luis Gianneo, Diego Kovadloff e Alejandro Erlich Oliva, do mexicano Silvestre Revueltas e dos portugueses Fernando Lopes-Graça e Amílcar Vasques-Dias.
O ensemble formou-se em 2005 a partir de professores da Escola de Música do Conservatório Nacional com o objetivo de dotar aquele estabelecimento de ensino com um grupo de referência na área das cordas.
O Quarteto Lopes-Graça, vencedor do Prémio Autores/RTP 2010, na categoria Melhor Trabalho de Música de Erudita, apresenta-se em Setúbal com uma formação constituída por Luís Pacheco Cunha e Maria José Laginha, nos violinos, Isabel Pimentel, na viola, e Catherine Strynckx, no violoncelo.
As II Jornadas de Música de Câmara de Setúbal reservam para o encerramento, a 30 de dezembro, o projeto Outro Tempo, José Afonso, da autoria de José Pedro Gil e Emanuel de Andrade.
A música e poesia de José Afonso é o fio condutor do reportório, apresentado através de uma sonoridade menos ortodoxa, uma vez que os instrumentos utilizados foram inicialmente idealizados para outros contextos musicais.
Pedro Gil, voz, e Emanuel de Andrade, piano e também responsável pela direção musical, sobem ao palco do Fórum Luísa Todi acompanhados de Ana Pereira e Filipa Serrão, violinos, Joana Cipriano, viola de arco, Nuno Abreu, violoncelo.
O grupo conta, ainda, com a participação especial de Márcio Pereira, no clarinete.
Os bilhetes, à venda no Fórum Luísa Todi e em www.bol.pt, custam, para cada um dos eventos, oito euros para a plateia e seis para o balcão.
