A mostra, uma resenha histórica da música setubalense, com trabalhos produzidos em Setúbal e registados em disco entre 1960 e 1999, atravessa vários períodos e tendências musicais, com obras de artistas pimba, fadistas, músicos de rock, populares, tradicionais e eruditos.

“A Canção do Mar”, patente no anexo da Galeria de Exposições da Casa da Cultura, é composta por cerca de cem álbuns, em vinil e em CD, entre os quais diversas raridades das coleções privadas de Pedro Brinca, Pedro Soares, Tiago Carvalho e Fernando Paixão.

“Autores e Compositores”, “Instituições”, “Os Tradicionais”, “Família Crispim”, “Os Fadistas”, “Os Românticos”, “José Afonso”, “Os Modernos”, “Os Alternativos” e “Miscelânia” são subtemas da exposição, na qual constam ainda monografias, partituras e cassetes de áudio e de vídeo.

A mostra “A Canção do Mar”, complementada com pequenos resumos biográficos de artistas setubalenses, pode ser visitada naquele equipamento municipal até 28 de outubro, de terça a quinta-feira das 10h00 às 24h00, às sextas e sábados até à 01h00 e aos domingos até às 20h00.

Paralelamente à exposição, a iniciativa do Setúbal na Rede – SNR, Associação para a Cidadania e da Experimentáculo – Associação Cultural, inclui duas tertúlias, uma já realizada, no dia 14, na inauguração da mostra “A Canção do Mar”.

A segunda sessão da tertúlia “Musicando: A Canção do Mar – Artistas de Setúbal”, agendada para dia 28, às 17h00, na Sala José Afonso, conta com as intervenções de Pedro Brinca e Pedro Soares, que abordam a história da música setubalense dos anos 50 a 90.