Estes equipamentos, mais funcionais e com maior capacidade de integração na malha urbana, estão a ser instalados em várias zonas habitacionais, operação que possibilita a melhoria das condições de higiene urbana ao permitir retirar da via pública um total de 64 contentores convencionais de superfície.

A expansão do sistema de deposição e recolha de resíduos sólidos urbanos em contentores subterrâneos, equipamentos com um volume unitário de 5 mil litros, encontra-se finalizada na Avenida Alexandre Herculano, com a instalação de dois “moloks” naquela via em fase de reabilitação urbana.

Um novo contentor subterrâneo foi instalado na Avenida da Bela Vista, enquanto no Bairro da Nova Azeda foram colocados quatro equipamentos nas avenidas Mestre Lima de Freitas e Coração de Maria e nas ruas Lázaro Losano e do Xarafe, o que conclui o circuito de recolha naquela zona.

A operação liderada pela Autarquia, com trabalhos executados em janeiro e fevereiro, englobou ainda a instalação de dois “moloks” na Avenida 5 de Outubro, medida que permitiu substituir a bateria de oito contentores de superfície que existia na Rua Joaquim Brandão.

Seis novos contentores subterrâneos estão a ser colocados pela Autarquia na zona da Quinta do Freixo, sendo que neste caso os trabalhos estão em fase de conclusão. A utilização dos novos equipamentos com a respetiva remoção dos contentores de superfície está prevista para o final de fevereiro.

Os 15 novos contentores instalados em vários locais da cidade permitem o aumento da capacidade de deposição de 51.200 para 75 mil litros. Este acréscimo, da ordem dos 46 por cento, permite, simultaneamente, a otimização da utilização dos recursos municipais na recolha dos resíduos sólidos urbanos no concelho.

No âmbito desta ação, a Câmara Municipal de Setúbal tem ainda prevista a instalação de mais cinco “moloks”, dois na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra e três na Avenida República da Guiné-Bissau, estes últimos durante o decorrer dos trabalhos de requalificação urbanística em curso.

Por se tratar de equipamentos no subsolo, onde a temperatura é inferior à da superfície, a deterioração dos lixos e consequente emissão de cheiros é retardada, traduzindo-se numa melhor qualidade de vida para as populações.

Estes equipamentos “molok”, em polietileno de alta densidade, apresentam uma capacidade de armazenamento de cinco metros cúbicos cada, ou seja, 5 mil litros, quando o volume unitário de um contentor convencional é de apenas 800 litros.

Desde 2011, a Câmara Municipal de Setúbal instalou um total de 59 contentores enterrados em várias zonas da cidade, aos quais acrescem três ilhas ecológicas colocadas na Avenida José Mourinho.