Associação dos Antigos Alunos do Orfanato Municipal

O Orfanato Municipal de Setúbal, que serviu de albergue a mais de trezentos rapazes, comemora cem anos no dia 18, data que dá início a um programa comemorativo a realizar ao longo de 2019.


A abertura das comemorações do centenário da instituição é no dia 18, às 18h00, com a colocação de uma placa comemorativa, uma visita guiada ao acervo do Centro de Convívio dos Ex-Alunos do Orfanato Municipal, localizado no número 11 da Rua João Soveral, edifício que acolhe hoje a Casa da Baía, e um apontamento musical pela Sociedade Musical Capricho Setubalense.

Atualmente, ainda permanecem naquele centro as carteiras da instrução primária, os livros de estudo, fotografias de alunos, diretores e professores, certidões de aproveitamento escolares e composições e ditados.

Segue-se no dia 19, às 17h00, na Casa da Baía, o lançamento de um livro sobre a fundação do Orfanato Municipal de Setúbal. “Fundação do Orfanato Municipal de Setúbal. 1919-2019 – Livro do Centenário”, de António dos Santos, antigo aluno da instituição, é o título da obra

O programa evocativo do centenário da instituição sadina, organizado pela Câmara Municipal, pelo Centro de Convívio dos Ex-Alunos do Orfanato e pela Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, continua ao longo do ano com várias iniciativas culturais, como um concerto pela Banda Filarmónica da Sociedade Musical Providência, a 29 de junho, às 17h00, no pátio exterior da Casa da Baía.

Em outubro, a 26, entre as 14h00 e as 18h00, igualmente na Casa da Baía, decorre a conferência “O movimento assistencialista em Setúbal nos séculos XX e XXI“, com apresentações por Isabel Melo, Diogo Ferreira, Isabel Alho, Isabel Braz e Fernanda Moreira.

As comemorações culminam a 7 de dezembro, na Galeria Municipal do 11, com a inauguração da exposição “O Orfanato Municipal de Setúbal – Casa dos Quatro Ofícios”, que se mantém patente ao público naquela galeria expositiva até 5 de janeiro de 2020.

O Orfanato Municipal de Setúbal abriu portas a 18 de maio de 1919, com lotação máxima para setenta crianças e adolescentes, do sexo masculino, órfãs de pai e mãe, onde permaneciam até atingir a maioridade e aprendiam os ofícios de carpinteiro, encadernador, tipógrafo ou sapateiro.