Ciclo de Conferências - A Floresta - muito mais que madeira

Da ornamentação ao potencial devastador, as plantas invasoras focam atenções numa conferência a realizar no dia 10, às 18h00, na Casa da Baía, integrada num ciclo dinamizado no âmbito da exposição “A Floresta – muito mais do que madeira”.


A terceira sessão deste ciclo de conferências está a cargo de Elisabete Marchante, investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, que apresenta “À conversa sobre plantas invasoras: o que são, onde estão e como as controlar”.

Neste encontro, a investigadora reflete sobre o facto de estas plantas, apesar de encantarem pela beleza, ocupando campos, florestas e dunas, ornamentando inclusive avenidas e jardins de cidades e vilas, poderem ser potencialmente devastadoras para a continuidade das espécies nativas.

A conferência, de entrada gratuita, faz parte de um ciclo de encontros organizado pelo Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra em parceria com a Fundação “la Caixa”, com apoio da Câmara Municipal de Setúbal.

A conferência “À conversa sobre plantas invasoras: o que são, onde estão e como as controlar” integra uma iniciativa que visa refletir sobre temas relacionados com a exposição “A Floresta – muito mais do que madeira”, patente até 25 de abril no Largo José Afonso.

Esta primeira exposição itinerante em Portugal da Fundação “la Caixa”, numa organização conjunta com o BPI, em parceria com a autarquia, alerta para a importância ambiental, económica e social das florestas, através de diversos recursos, instalados num espaço com 30 por 10 metros.

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 12h00 às 14h00 e das 15h00 às 20h00 e aos sábados, domingos e feriados das 11h00 às 14h00 e das 15h00 às 20h00.

Inclui visitas guiadas para o público em geral, de segunda a sexta-feira às 18h00 e aos sábados, domingos e feriados às 12h00 e às 18h00, e a visitas de grupos escolares, de segunda a sexta-feira das 09h30 às 13h30 e das 15h00 às 17h00, com marcações pelo 211 216 262.

O ciclo de conferências relacionado com esta mostra ambiental, todas na Casa da Baía, às 18h00, foi iniciado a 19 de março, numa sessão sobre “A Árvore e a Cidade”, conduzida por Raquel Pires Lopes, investigadora e estudante de doutoramento em Biologia no Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Professores da Universidade de Aveiro.

Segue-se, a 4, um encontro com o tema “A Relevância do Bosque Ibérico na História Peninsular”, por Jorge Paiva, investigador do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

A encerrar o ciclo, no dia 15, Paulo Magalhães, comissário da exposição “A Floresta – muito mais do que madeira” e responsável pela Casa Comum da Humanidade em Portugal, dinamiza a conferência “Dos tangíveis aos intangíveis florestais: um novo quadro conceptual de suporte à sustentabilidade”.