A educação para a saúde e a redução da ansiedade das crianças quando expostas ao contexto hospitalar estão em destaque em mais uma edição do Hospital dos Pequeninos, a decorrer até junho, em formato online.
O “Hospital dos Pequeninos”, dirigido a toda a família e em particular para crianças com idades entre os 3 e os 7 anos, adaptou-se à nova realidade, com a migração para o digital de forma a que os mais novos possam vivenciar a experiência em casa com segurança.
A iniciativa, promovida pela Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina, com a colaboração, a nível local, da Câmara Municipal de Setúbal, tem como principal objetivo contribuir para a redução do medo sentido pelas crianças quando vão ao médico e ajudar na compreensão do trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde.
Nesta edição reinventada, com o tema “No Espaço”, o hospital foi transportado para o digital, com o lançamento, a 24 de abril, do site www.hospitaldospequeninos.pt, desenvolvido numa parceria com o Instituto Superior Técnico.
A nova plataforma interativa, disponível até ao final de junho, tem como objetivo simular, virtualmente, o percurso pelas estações do Hospital dos Pequeninos, uma unidade de saúde simulada, desde a triagem às análises, passando pela cirurgia, farmácia e até pela dentária e nutrição, com recurso a vídeos exemplificativos e jogos interativos.
Ao longo do percurso, as crianças são acompanhadas pelas mascotes do projeto, o Pedro e o Ursinho.
A oferta de 90 kits, recheados de surpresas, possível depois da inscrição através de formulário, é outro dos destaques da edição deste ano em Setúbal.
O Hospital dos Pequeninos, que em Portugal já conta com 19 edições, foi iniciado pela EMSA – European Medical Students Association, numa organização constituída por várias associações de estudantes de medicina no espaço europeu, e já incluiu a participação de países como Suécia, Alemanha, Áustria, Croácia e Reino Unido.
Quando presencial, o projeto pretende ainda ser uma mais-valia para os estudantes universitários que acompanham as atividades, na medida em que estes também aprendem e começam a desenvolver formas de interação com as crianças num contexto hospitalar.
