O realizador António Aleixo, um dos distinguidos na primeira edição das Bolsas de Criação Artística de Setúbal, conduz uma masterclass no dia 14, a partir das 16h00, no espaço A Gráfica, sobre o processo de produção de um documentário.
O filme documental “Quis saber quem sou”, de António Aleixo, foi um dos três projetos selecionados na primeira edição das Bolsas de Criação Artística, juntamente com a criação de dança “Over-our-head drawings”, de Marta Cerqueira, e “Álbuns da Terra – um imaginário familiar”, projeto de fotografia, arquivo, cinema e teatro de Tânia Dinis.
A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Setúbal, visa apoiar o desenvolvimento de trabalhos artísticos, proporcionando, a cada projeto selecionado, um incentivo financeiro no valor de cinco mil euros e a possibilidade de usufruir de um espaço de trabalho nas instalações de A Gráfica – Centro de Criação Artística.
Para dar a conhecer o processo de trabalho na realização de um documentário, como aquele que produziu para as Bolsas de Criação Artística de Setúbal, António Aleixo conduz a iniciativa “A minha vida dava um doc”, uma conversa informal de desconstrução de alguns dogmas e que fornece ferramentas para a potenciar os recursos na produção cinematográfica documental.
O que é um documentário? Como me preparo para um documentário? Serão as câmaras e/ou restantes artifícios técnicos, materiais ou tecnológicos assim tão importantes? Estas são algumas das questões às quais o realizador e guionista dá resposta.
A masterclass, com início às 16h00, é de entrada gratuita mediante reserva para o endereço agrafica@mun-setubal.pt.
O espaço A Gráfica acolhe, também em novembro, uma residência artística com Tânia Dinis, para aprofundar o trabalho “Álbuns da Terra – um imaginário familiar”, concebido especificamente para o contexto de Setúbal e do equipamento cultural onde decorre a iniciativa.