Durante o período de dez dias em que está previsto decorrer a operação, a zona mais densamente arborizada do Parque da Comenda, na margem esquerda da ribeira, fica interditada, por razões de segurança, de forma a salvaguardar a integridade de pessoas e bens.
Na sequência de um diagnóstico e avaliação realizado na semana passada por técnicos municipais relativamente ao estado vegetativo, sanitário e biomecânico dos eucaliptos localizados naquela zona, foram identificadas dez árvores com sinais de risco elevado de queda.
A maioria das árvores possui um fungo que provoca a designada podridão “branca”, responsável pela degradação total da madeira e quebra iminente do material lenhoso.
Nesta avaliação foram, igualmente, identificadas várias situações de raízes enroladas à superfície, tumores no tronco, zonas com podridões extensas, troncos muito inclinados, feridas múltiplas e fissuras verticais.
Além destes problemas, outras árvores apresentam muitos ramos secos com risco iminente de partirem.
As árvores em risco de queda foram devidamente sinalizadas pelo Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros com a colocação de informação no local e com a indicação de um número de telefone, 800 212 216, para prestar esclarecimentos complementares sobre comportamentos de segurança a adotar no Parque da Comenda.
A complexidade da operação exigida para a regularização da situação obrigou a Câmara Municipal à contratação de meios externos que, a partir de 10 de julho, procedem ao abate das dez árvores em risco de queda e à poda de outras 32.
