Setúbal Cultura sem Barreiras - Visita com intérprete em língua gestual portuguesa - Museu de Setúbal/Convento de Jesus

A relação das de­ficiências e incapacidades com as dinâmicas de participação e de oferta cultural está em análise num encontro a realizar no dia 19 de junho, no Fórum Luísa Todi, no âmbito do projeto municipal Setúbal – Cultura Sem Barreiras.


O seminário, organizado pela Câmara Municipal de Setúbal, tem início às 09h30 com uma sessão de abertura com a intervenção do presidente do município, André Martins.

Segue-se, às 10h00, a conferência de abertura com as participações de António Ângelo Vasconcelos, do Instituto Politécnico de Setúbal, que aborda o tema “A Arte e a Cultura como Inclusão”, e da chefe da Divisão de Cultura da Câmara Municipal, Mónica Duarte, que apresenta o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto Setúbal – Cultura Sem Barreiras.

O primeiro painel, com início às 11h15, sobre o tema “Equipamentos Culturais Acessíveis”, conta com intervenções de Alexandre Pais, do Museu Nacional do Azulejo, de Nuno Santos, do Teatro São Luiz Lisboa, e de Vanda Rocha, da Câmara Municipal de Setúbal.

O seminário prossegue à tarde, às 14h00, com o painel “O que se Faz por Aí”, moderado pela psicóloga Júlia Vinhas, do Grupo Concelhio para as Deficiências e Incapacidades de Setúbal, no qual são apresentados projetos de cultura inclusiva, designadamente, o trabalho desenvolvido pela APPACDM Setúbal por Beatriz Valente Nunes, “Palavras que Ferem”, de Paula Moita, e o “Projeto Manicómio”.

A sessão de encerramento, a partir das 16h30 conta com uma demonstração do projeto “Dança 55 +”, que resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal e a Associação Oridanza – Cultura em movimento, a apresentação da curta-metragem “Madalena” e a intervenção do vereador com o pelouro dos Direitos Sociais, Pedro Pina.

Este seminário integra o projeto Setúbal – Cultura Sem Barreiras, que resulta de uma candidatura da autarquia aprovada pelo POR Lisboa 2020 – Programa Operacional Regional Lisboa 2020, enquadrada no eixo prioritário “Promover a inclusão social e combater a pobreza e a discriminação”, com um investimento superior a 500 mil euros, comparticipado com uma taxa de 50 por cento pelo Fundo Social Europeu.

O objetivo é a criação de condições para pessoas com diversos tipos de deficiência poderem usufruir em pleno de equipamentos culturais.