“É um texto muito interessante, mas não é fácil de perceber. Por isso estávamos expectantes. Mas as reações são muito positivas. As pessoas gostaram, falam sobre a peça, discutem e refletem sobre a mensagem do texto. É muito bom”, sublinha a diretora do TAS, Célia David.

A peça, que teve novas sessões no sábado e no domingo, também com a sala praticamente cheia, volta a estar em cena hoje à noite, às 21h30, no Teatro de Bolso, já com lotação esgotada, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro.

“Fuga” é uma tragicomédia provocadora e comunicativa, plena de referências sobre “a condição mais humana de todas, a fuga”.

Na sequência de um acidente de automóvel, Roberto, um político ambicioso, vê-se perdido entre dois comícios. Não sabe onde está e procura desesperadamente fugir de duas pessoas que o perseguem e lhe chamam filho.

Na pressa, perseguidos e perseguidores cruzam-se com duas estranhas figuras, uma “louca”, que conduz um carrinho de hipermercado dentro do qual transporta o filho, e um toxicodependente provocador.

O espaço vai ganhando contornos mais definidos e estes fugitivos percebem que iniciaram afinal a última viagem.

A “Fuga”, com texto de Rui Zink e encenação de Carlos Curto, para maiores de 12 anos, conta no elenco com André Moniz, Célia David, Duarte Victor, Miguel Assis, Sónia Martins e Susana Brito.

Estão previstas novas sessões no mês de abril, nos dias 1, 2, 7 e 8, às 21h30, a 9 às 16h00, a 28 e 29, às 21h30, e a 30 às 16h00.