Num espetáculo com a duração de uma hora, sob a direção do maestro Reinaldo Guerreiro, a Orquestra Metropolitana de Lisboa interpretou a “Sagração da Primavera”, que Stravinsky escreveu para o bailado que recria o sacrifício divino de uma jovem num ritual primitivo a favor de boas colheitas.

Nesta transcrição de Miguel Sobral Curado sobressaem a repetição obstinada de acordes maciços, a imprevisibilidade rítmica e a intensidade física e emocional que recria fielmente o original de 1913.

Já o “Concerto para Beleza e Vibrafone”, de Jorge Salgueiro, foi apresentado numa transcrição para orquestra de percussão assinada pelo próprio compositor, uma vez que a primeira versão, de 2015, se destinava a vibrafone solista com orquestra de cordas e metais.

O espetáculo da Orquestra Metropolitana de Lisboa integrou a IV Temporada Sinfónica de Setúbal, promovida pela Câmara Municipal com o apoio da Sapec, mecenas principal do programa.