O cartaz eclético do FUMO cativou vários públicos para os espetáculos musicais apresentados, entre 15 e 28 de junho, em diversos espaços e equipamentos culturais de Setúbal.

Pedro Soares, da Experimentáculo, associação que organiza o evento em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, faz um “balanço positivo” desta edição e afirma que “as expetativas foram superadas”.

Apesar de ainda não haver uma contabilização exata, o responsável da Experimetáculo estima que tenham passado pelo FUMO “cerca de três mil pessoas”, num público composto por setubalenses, mas também com “muita gente de concelhos vizinhos”.

Os regressos a Setúbal de Noiserv e Linda Martini foram destaques desta edição, num cartaz que promoveu também várias estreias em palcos setubalenses.

O concerto de Linda Martini, banda lisboeta que apresentou o mais recente trabalho, “Turbo Lento”, foi, para Pedro Soares, “talvez aquele com mais impacte, com a banda a convidar o público a subir ao palco.”

Pelo FUMO, além de Noiserv, projeto musical de David Santos, passaram ainda os Black Bombaim, de Barcelos, em estreia absoluta na cidade, assim como o conjunto espanhol Trono de Sangre, igualmente debutante.

O festival setubalense, que abriu com Nobody’s Bizness, manteve a vertente de promoção e divulgação de vários projetos musicais de Setúbal, com as atuações de Celina da Piedade, Tio Rex e Hell Hound, a par de Ash is a Robot.

Após cinco edições consecutivas, “é tempo de fazer um balanço geral” do projeto, referiu Pedro Soares, ao adiantar que na próxima edição, o FUMO – Festival Urbano de Música e Outras Coisas pode trazer “algumas novidades”.