"Valentin, Valentin" | Produção TAS

A nova peça do Teatro Animação de Setúbal, “Valentin, Valentin”, estreou-se no dia 5 com lotação esgotada e com mais de 1600 visualizações na transmissão em direto pela internet na página de Facebook do Fórum Municipal Luísa Todi.


“Valentin, Valentin”, peça que parte de paródias, jogos de palavras, trava-línguas e enredos linguísticos para revelar o universo artístico do alemão Karl Valentin, nascido em Munique, em 1882, apresentou-se em duas sessões, nos dias 5 e 6, no Fórum Municipal Luísa Todi.

A sessão de estreia contou com lotação esgotada, tendo em conta as normas de ocupação da sala de espetáculos no âmbito das medidas de contenção da pandemia Covid-19, e teve direito a transmissão em direto pela internet.

“Estamos muito satisfeitos com a adesão do público, quer presencialmente, quer em casa, através da transmissão via streaming. O espetáculo teve mais de 1600 visualizações, que é um ótimo número, e a transmissão correu bem”, revela a diretora do TAS, Célia David.

Tendo em conta o atual momento de crise sanitária provocado pela pandemia Covid-19, o TAS teve a ideia de transmitir em direto pela Internet a estreia da nova peça.

“Nada substitui uma ida ao teatro, mas nos tempos que correm, a transmissão em streaming é uma boa alternativa para assistir ao espetáculo em segurança, sem ser necessário sair de casa”, sublinha a responsável.

Em “Valentin, Valentin”, com encenação de Duarte Victor, o TAS cruza técnicas clownescas e multidisciplinares inspiradas em situações do real, que confluem para um universo ficcional onde o real se opõe ao absurdo.

Ao longo de 70 minutos, os atores Célia David, Duarte Victor, Miguel Assis e Susana Dagaf desfiam as histórias breves de Valentin Ludwig Fey, que só viria a assinar como Karl Valentin depois do seu primeiro grande êxito, “O Aquário”, de 1907.

Nessas histórias, tudo se confunde e se desfaz. Nenhuma regra é definitiva, mesmo a falta de regras.

A cenografia e design de comunicação são de Teófilo Duarte, os figurinos e adereços de Lucília Telmo e guarda-roupa e costura de Gertrudes Félix.

Álvaro Presumido assina o design de luz, enquanto a contrarregra está a cargo de João Carlos Fonseca, cabendo a construção e montagem a Rui Curto. A fotografia é da autoria de Pedro Soares, a divulgação é de André Moniz e no secretariado está Ângela Rosa.